Até o momento, conteúdo das provas apresentadas pela defesa
de Áñez não é conhecido. HENRY ROMERO/ REUTERS
Advogados
alegam que Jeanine Áñez, presa preventivamente por conspiração, sedição e
terrorismo, é vítima de 'perseguição política'
A defesa da ex-presidente interina da Bolívia Jeanine Áñez apresentou nesta quarta-feira (30) cerca de 50 provas com as quais pretende mostrar que ela é vítima de uma "perseguição política" e pedir sua soltura imediata.
Áñez está em
prisão preventiva há mais de três meses sob acusação de conspiração, sedição e
terrorismo durante a crise política de 2019 que resultou na renúncia de Evo
Morales à presidência do país e na anulação das eleições daquele ano em meio a
alegações de fraude em favor do então mandatário.
"Hoje
foram apresentadas 50 provas mostrando que tudo é perseguição política, e sua
libertação imediata será exigida", diz uma mensagem publicada nas redes
sociais de Áñez, que são administradas por seus parentes.
A defesa da
ex-presidente alega que, após vários meses, o Ministério Público não apresentou
provas objetivas para provar os fatos pelos quais Áñez e dois de seus
ex-ministros foram processados.
Até o momento,
o conteúdo das provas apresentadas pela defesa de Áñez não é conhecido, o que
deve ser avaliado por um juiz para determinar se deve ou não proceder com o
pedido de soltura.
"Na
Bolívia, o sistema judicial submetido ao MAS (Movimento ao Socialismo, partido
de Evo Morales e que está atualmente no poder com o presidente Luis Arce)
decidiu sequestrar a ex-presidente, acusando-a de terrorismo, sedição e golpe
de Estado", diz outra mensagem publicada nas redes de Áñez.
"Seus
direitos civis e humanos estão sendo violados por ela ser mantida detida por um
caso que sequer foi bem armado e que o próprio Evo está destruindo em cada
declaração que faz", acrescenta.
Da EFE
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