EUA doaram 2 milhões de doses da vacina da Pfizer
ao PeruFoto: Myke Sena/Ministério da Saúde
País receberá
nos próximos dias 2 milhões de doses do imunizante como parte do primeiro lote
de doação com 80 milhões de vacinas prometido por Joe Biden
Os Estados
Unidos começam a enviar ao exterior nesta segunda-feira (28) suas
primeiras doses da vacina contra o novo coronavírus da Pfizer como
parte da promessa do governo de Joe Biden de doar milhões de doses de
imunizantes para outros países, disse um funcionário da Casa Branca à CNN.
Os primeiros 2
milhões de doses da vacina Pfizer será enviada ao Peru como
parte do compromisso inicial de Biden de compartilhar 80 milhões de doses do
suprimento de vacina dos EUA com o mundo, disse o funcionário.
Desde então, o
presidente norte-americano fechou um acordo com a Pfizer para comprar e
compartilhar com o mundo 500 milhões de doses adicionais nos próximos dois
anos.
O imunizante deve
chegar ao Peru esta semana e foram compartilhados diretamente pelos Estados
Unidos em uma tratativa bilateral.
Os EUA também
enviarão nesta segunda-feira (28) 2,5 milhões de doses da vacina da Moderna
para o Paquistão por meio da Covax Facility, o programa de vacinação
global administrado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), disse o
funcionário.
Biden prometeu
alocar 80 milhões de doses do suprimento de vacina dos EUA para outros países
até o final de junho, com 75% desse total sendo distribuído pela Covax e o
restante priorizando países que lidam com surtos, assim como vizinhos do
hemisfério ocidental e outras prioridades regionais.
O funcionário
da Casa Branca não informou um número exato de quantas doses os EUA doaram até
agora, mas disse que o governo está "trabalhando atualmente nos estágios
finais de eliminação de todos os obstáculos regulatórios, legais e operacionais
domésticos para compartilhar cada uma das 80 milhões de doses prometidas."
"Os
Estados Unidos serão o arsenal de vacinas em nossa luta contra a Covid-19,
assim como os EUA foram o arsenal da democracia durante a Segunda Guerra
Mundial", disse Biden no início deste mês.
O democrata
enquadrou as doações de vacinas dos EUA como um imperativo moral e como um
interesse próprio dos EUA, apontando que o surgimento de novas variantes em
todo o mundo pode representar uma ameaça para o país.
O presidente
também procurou diferenciar as doações de vacinas dos EUA da diplomacia de
vacinas em que países como a China se envolveram, insistindo que as doações dos
EUA "não incluem pressão por favores ou concessões em potencial".
"Estamos
fazendo isso para salvar vidas, para acabar com esta pandemia. É isso. Ponto
final", disse Biden no início deste mês, falando do Reino Unido durante a
cúpula do G7.
Jeremy
Diamond, da CNN
(Texto traduzido; leia o original em inglês)
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