Os restos
mortais do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, terrorista morto
durante operação dos Estados Unidos na província de Idlib, no noroeste da
Síria, foram jogados no mar, informou o Pentágono nesta segunda-feira (28).
A
confirmação ocorre após o conselheiro americano de Segurança Nacional, Robert
O'Brien, ter sugerido que a providência seria a mesma que foi tomada com o
corpo de Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda, morto em 2011. "Os restos
mortais de al-Baghdadi foram transportados para uma instalação segura para
confirmar sua identidade com testes de DNA e o descarte de seus restos mortais
foi feito e está completo e foi tratado de maneira apropriada", disse o
chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, Mark Milley.
Durante
entrevista coletiva, ele ainda anunciou que não há planos de compartilhar as
imagens do ataque contra al-Baghdadi.
Mas as
fotos e vídeos estão passando por "um processo de desclassificação".
Por sua
vez, o chefe do Pentágono, Mark Esper, explicou que, apesar do assassinato do
líder do grupo jihadista, a "situação na Síria permanece complexa" e
pelo menos duas pessoas foram detidas na blitz realizada ontem. Segundo Milley,
as tropas americanas continuarão protegendo os campos de petróleo da região dos
militantes do EI, embora "no final do dia, enviará as tropas para
casa".
A coletiva de
imprensa ocorre um dia depois da morte do terrorista. De acordo com a versão
relatada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, o líder do Estado Islâmico
estava sendo perseguido e morreu ao detonar explosivos dentro de um túnel,
depois de perceber que não conseguiria escapar. Três crianças também morreram
na explosão.
O magnata
ressaltou que Baghdadi morreu "gemendo e chorando" na operação dos
EUA na região de Idlib. No entanto, jornais internacionais, como "The New
York Times" e "The Guardian", têm questionado a reconstrução do
crime feita pelo republicano.
ANSA
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