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| Foto: Philippe Lima. |
Com objetivo de intensificar o trabalho de fiscalização e de combate
aos crimes ambientais no estado, o governador Wilson Witzel e a secretária de
Estado de Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro, entregaram viaturas e
uniformes a agentes de fiscalização em solenidade realizada, nesta quinta-feira
(8/8), no Quartel General da Polícia Militar, no Centro do Rio.
As dez novas viaturas equipadas, os 350 coletes camuflados e os 700
uniformes completos serão usados em operações rotineiras de repressão a crimes
ambientais, realizadas pelo Comando de Polícia Ambiental (CPAm), da
Secretaria de Estado de Polícia Militar, e pelos agentes da Superintendência
Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Sicca) da Secretaria de Estado do
Ambiente e Sustentabilidade. Os recursos são oriundos do Fundo da Mata
Atlântica (FMA).
Para o governador Wilson Witzel, as doações simbolizam a modernização
e a reestruturação da corporação, sobretudo do CPAm, que tem como prioridade a
segurança da população.
- Estamos aqui para darmos essa demonstração de que nós não tememos e
vamos continuar nosso trabalho. O Comando de Polícia Ambiental e os agentes da
Sicca são braços fundamentais para o combate aos crimes contra o meio ambiente
e esse reforço vai ajudar na eficácia das operações. Parabenizo à
secretária Ana Lúcia por esta iniciativa. Sinto-me honrado em estar aqui,
participando de um momento tão relevante para a nossa polícia - destacou
Witzel.
De acordo com Ana Lúcia, investir em fiscalização é uma necessidade
latente para a gestão ambiental nos dias atuais.
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| Fotos: Philippe Lima. |
- A fiscalização e o controle de ilegalidades são princípios
inegociáveis na nossa gestão e, por isso, prioridades para a nossa secretaria.
Desde o começo do ano, a Superintendência Integrada de Combate aos Crimes
Ambientais realiza operações em todo o estado para coibir irregularidades. A
Polícia Militar, por meio do Comando de Polícia Ambiental, atua lado a lado
conosco para o sucesso desse desafio - afirmou a secretária, destacando que, só
neste ano, a secretaria deflagrou 45 operações de grande porte para coibir
crimes ambientais, com apoio das forças de segurança estaduais.
Ela destacou, ainda, a importância da parceria com os municípios para
fortalecer ainda mais as ações contra os infratores ambientais.
- Executamos o projeto Olho no Verde, uma das principais ferramentas
de monitoramento, preservação e fiscalização da Mata Atlântica fluminense. Ele
conta com tecnologia capaz de identificar supressão ilegal de vegetação por
meio de imagens de satélites e de processamento de dados espaciais, e o apoio
dos municípios trará maior efetividade e celeridade para a fiscalização. As
prefeituras interessadas em unir esforços no monitoramento e na preservação das
florestas, e que assinarem o acordo de cooperação com a secretaria, vão receber
os alertas expedidos pelo Olho no Verde. Com base nas informações, os
municípios parceiros poderão realizar vistorias em suas áreas de abrangência.
Os serviços prestados serão reconhecidos e contarão com apoio técnico e de
divulgação promovido pela secretaria - afirmou a secretária.
Na cerimônia, o subsecretário geral da PM, coronel Marcio Pereira
Basílio, destacou que as viaturas e os uniformes entregues irão ampliar a
capacidade cooperativa do CPAm.
- Adaptados para as ações de repressão a crimes ambientais, esses
veículos serão incorporados às frotas das oito Unidades de Policiamento
Ambiental (UPAm) para operar em todas as regiões do estado. Uma outra viatura
reforçará o serviço reservado no CPAm, atividade fundamental para a checagem de
informações, monitoramento e planejamento de nossas operações em áreas de
difícil acesso - afirmou Basílio.
Balanço das operações da secretaria em 2019
De janeiro a julho deste ano, a Superintendência Integrada de Combate
aos Crimes Ambientais (Sicca), vinculada à Secretaria de Estado do Ambiente e
Sustentabilidade (Seas), realizou 45 operações de grande porte, com apoio das
forças de segurança e do Inea, em todo o estado.
Os resultados obtidos são a realização de, pelo menos, 48 demolições
em áreas de preservação; 71 medidas administrativas de crimes ambientais
expedidas; 82 prisões e desfazimentos de 352 lotes irregulares e quatro poços
artesianos ilegais; além das apreensões de 21 máquinas escavadeiras, 20 caminhões,
duas motosserras, duas ceifadeiras, 31 animais, duas traineiras, 10,5 toneladas
de peixes e 15 fornos de carvão demolidos.


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