© Yuri
CORTEZ Membros da Guarda Nacional Bolivariana
bloqueiam
acesso ao Parlamento em Caracas
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Os deputados da
oposição entraram nesta quarta-feira no Parlamento venezuelano, um dia depois
de as forças de segurança os terem impedido, num ato denunciado por Juan Guaidó
como uma tentativa do governo de fechar o Legislativo.
Sorrindo,
Guaidó entrou no Palácio Federal junto com vários colaboradores, segundo um
vídeo divulgado por sua equipe de comunicação.
"Ontem, a
ditadura tentou impedir nossa sessão, mas não pode, nem poderá. Hoje vamos
sessionar honrando mais uma vez o apoio e a confiança de toda a
Venezuela", tuitou o opositor, reconhecido como presidente interino da
Venezuela por 50 países.
Mais cedo,
vários membros da bancada opositora entraram no prédio para uma sessão que
repudiará a investida do oficialismo contra a Assembleia Nacional, após a
fracassada insurreição militar de 30 de abril liderada por Guaidó.
O número dois
do chavismo, Diosdado Cabello, justificou a tomada do edifício na terça por uma
ameaça de bomba.
Normalmente, o
palácio é guardado pela Guarda Nacional, que nesta quarta-feira impediu a
entrada dos veículos de imprensa, situação que já aconteceu antes.
"Eles não
permitiram o acesso à imprensa e isso nos preocupa porque a mídia é um escudo
para nós aqui dentro", declarou à AFP por telefone o parlamentar Arnoldo
Benítez.
Na terça, além
dos agentes da Guarda Nacional, policiais e agentes da inteligência (SEBIN)
isolaram o Parlamento, o único poder nas mãos da oposição.
Também ontem, a
Assembleia Constituinte, que governa o país com poderes absolutos - retirou a
imunidade de cinco deputados da oposição, elevando a 14 o número de
parlamentares que serão processados pelo levante militar.
afp.com
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