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Marcelo
Crivella não quis comentar
Foto: Reprodução/TV Globo
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Fiscal da
Secretaria de Fazenda denuncia suposto crime de responsabilidade por conta da
renovação de contratos de mobiliários urbanos. Prefeito não quis se manifestar.
A Câmara
Municipal do Rio vota nesta terça-feira (2) se abre mais um pedido de
impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella – o
segundo em menos de uma semana.
Fiscal da
Secretaria de Fazenda e autor do pedido, Fernando Lyra Reys afirma que Crivella
cometeu crime de responsabilidade ao renovar contratos de mobiliários urbanos
em dezembro de 2018. A medida teria favorecido as empresas OOH Clear Channel e
JCDecaux.
De acordo com a
denúncia, as empresas tinham 20 anos para explorar o serviço e, depois disso, o
material passaria a pertencer ao município. Uma emenda, no entanto, foi
apresentada pelo Poder Público para renovar a concessão. Reys sustenta que isso
causou prejuízos aos cofres públicos.
Presidente da
Câmara, o vereador Jorge Felippe decidiu levar o pedido de Reys ao plenário.
Semana passada, Felippe optou pelo
arquivamento direto de outro processo, movido
por um advogado.
Procurada, a
prefeitura informou que não comentaria a denúncia.
Desvantagem
Na semana
passada, um grupo de 33 vereadores votou a favor de uma mudança na Lei Orgânica
do Município para transformar
as eleições em indiretas já a partir do fim do segundo ano de
mandato. A alteração seria uma resposta a um possível impedimento do prefeito.
Era necessário mais um voto para que a emenda passasse.
Agora, outros
vereadores de oposição devem apoiar a admissibilidade do pedido, como os seis
da bancada do PSOL.
“O documento é
forte. Mostra claros indícios de improbidade administrativa e de recursos
públicos jogados fora”, afirmou Paulo Pinheiro. “Não há mais condições de vida
para um governo morto por dentro”, emendou.
CPI da
Márcia
Também nesta terça,
a partir das 13h, a CPI da Câmara Municipal que investiga irregularidades na
fila da Saúde ouve coordenadores do sistema de regulação, ligados à Secretaria
de Saúde. O colegiado também colhe o depoimento de representantes da Secretaria
de Fazenda responsáveis por dar isenção de IPTU a igrejas.
A CPI investiga
irregularidades denunciadas pelo Jornal O Globo após uma reunião do prefeito
Marcelo Crivella com cerca de 250 líderes evangélicos, em julho do ano passado,
no Palácio da Cidade.
Por Bom Dia Rio

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