© Fernando
Frazão O governador do Rio de Janeiro,
Wilson Witzel (PSC)
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O governador do
Rio de Janeiro, Wilson Witzel,
participou nesta segunda-feira 14 da passagem de comando do Batalhão de
Operações Policiais Especiais (Bope), em Laranjeiras, zona sul do Rio. O
tenente-coronel Maurílio Nunes da Conceição sucedeu o tenente-coronel Alex
Benevenutto. O novo comandante é formado em Direito e já esteve à frente do 41º
Batalhão da Polícia Militar, em Irajá, zona norte da cidade. Nunes também foi
subcomandante da tropa especial da corporação. Witzel voltou a defender o abate
de criminosos se for necessário.
“Se preciso for
diante da crueldade desses inimigos, verdadeiros narco-terroristas, usar toda
força necessária para abatê-los, porque usar armas de fogo contra a sociedade
nós não admitiremos jamais”.
Ainda no
discurso, Witzel agradeceu a participação das Forças Armadas durante a
intervenção federal na segurança pública do Rio e completou que a tropa do Bope
é um exemplo para o Brasil e para as outras polícias, e que irá valorizar o
trabalho dos policiais.
“Essa tropa a
todo dia está disposta a desafiar ainda mais a sua vida, por isso, o símbolo da
caveira [a marca do Bope]. Uma tropa que está constantemente de frente com a
morte, mas não a teme. O negro dos seus uniformes camufla-se nas vielas dos
morros cariocas tomados pela criminalidade, que tenho certeza que nós vamos
vencer. Nós somos mais fortes, nós somos melhores. Estamos equipados, estamos
treinados e vamos resgatar a liberdade do nosso povo”, apontou Witzel,
completando que é preciso libertar o povo “das garras de pessoas que estão
banalizando a vida humana e ignoram o Estado Democrático de Direito.
O governador
lamentou a morte, no fim da manhã desta segunda 14, do sargento Felipe Marques
de Queiroz, de 37 anos, em decorrência da queda do helicóptero da Polícia
Militar no Canal do Cunha, próximo a comunidade da Maré, na zona norte do Rio.
O sargento era um dos quatro tripulantes que estavam na aeronave do Grupamento
Aeromóvel (GAM) da PM durante o acidente. “Hoje, infelizmente, mais uma vez, em
combate, perdemos um dos nossos heróis. Deixa esposa e três filhos. Não há
muito a se dizer a uma família destroçada que se vê amputada de seu ente
querido no exercício da sua atividade profissional”.
Ainda na
cerimônia, Witzel fez referência à disputa entre parlamentares pela presidência
da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O governador reafirmou que
não pretende declarar apoio a nenhum candidato. “O Poder Executivo é isento nas
suas relações com o Poder Legislativo. Respeito as escolhas que forem feitas e
tenho certeza que Vossas Excelências saberão entender o meu posicionamento.
Como chefe de Executivo desejo a paz, a harmonia e o equilíbrio”, disse aos
deputados estaduais.
“Espero contar
com vossas excelências na base do nosso governo que defende a moral, a ética, a
transparência e cujo compromisso assumido por nós durante a eleição que é
apenas um: nós jamais vamos decepcionar o povo que nos elegeu”, acrescentou.
Flexões
Depois de encerrada
a cerimônia, o governador participou da inclusão da foto do tenente-coronel
Benevenutto na galeria de ex-comandantes e em seguida voltou ao salão onde
houve a passagem do cargo. Vestido com a camiseta do Bope, fez flexões junto
com os militares do batalhão ao lado do novo comandante. Ao fim, voltou a
gritar o nome da tropa: “Caveira”, que já tinha dito ao fim do discurso.
Agência
Brasil
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