Moradores do
segundo distrito estão preocupados com o acúmulo de água parada nas ruas.
A cidade de
Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, chegou a 96 casos confirmados de
Chikungunya neste ano, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde. O
número é mais do que o dobro em relação a 2017, que teve 40 casos registrados.
A situação está
deixando moradores do município preocupados, principalmente quem vive em áreas
com incidências da doença. Na Rua Orlando Bragança, no segundo distrito de Cabo
Frio, os problemas causados por um valão e pela água parada acumulada na rua
pública têm se multiplicado.
"Não tem
outra rua, essa é a única de acesso. O terreno está cheio de mosquito
proliferando. O nosso medo é agora com o verão. Essa água parada vai piorar
ainda mais a situação das famílias", declarou o comerciante Júlio César
Lima.
Um dos motivos
apontados pela Prefeitura para o aumento de casos em Cabo Frio é a proximidade
com municípios que enfrentam um surto da doença, como explicou Lucy Pires,
Superintendente de Saúde Coletiva da cidade.
"Nós
sabemos que a Região Metropolitana 2, que compreende os municípios de São
Gonçalo, Niterói e Maricá, está com epidemia de Chikungunya. E sabemos também
que Saquarema está com um número de casos bastante grande, bem maior do que o
nosso até. O vírus está nas pessoas, está circulando, né? Então, os esforços da
Secretaria são para orientar a população de como se proteger e tratar os focos
de criadouros dos mosquitos", disse Lucy.
Em nota, a
Prefeitura de Cabo Frio disse que vai resolver os problemas de valão e água
empossada no segundo distrito nos próximos dias.
Por Renata Igrejas, RJ2 — Região
dos Lagos
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