Deputado Dederal
Onyx Lorenzoni após a Jair Bolsonaro, na
Barra da
Tujuca, Rio de Janeiro, neste mês
Foto:
Fernando Frazão/Agência Brasil
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Futuro
ministro da Casa Civil respondeu sobre gestão e política de preços a serem
implementadas na Petrobras e classificou como 'absurda' a conta paga devido à
'roubalheira'.
Nome escolhido
pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para ser ministro da Casa Civil, o
deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) afirmou nesta segunda-feira (29) que a
equipe a ser composta no novo governo quer saber "a verdade" sobre a
Petrobras. Segundo o parlamentar, no governo Bolsonaro "quem roubar vai
para a cadeia e ele joga a chave fora".
"Hoje, o
Brasil vive um drama em relação aos combustíveis. O cidadão brasileiro paga uma
conta absurda por conta dos equívocos cometidos no passado. Nós estamos dando o
primeiro passinho hoje. É razoável pedir que todos tenham um pouquinho de
paciência para que o Bolsonaro e a sua equipe possam conhecer a realidade e,
aí, com base nos conceitos que nos propagamos ao longo de toda a campanha, a
gente possa dar o direcionamento para ela [Petrobras] servir ao Brasil. No
governo Bolsonaro, quem roubar vai para a cadeia e ele joga a chave fora",
disse Lorenzoni.
No saguão do
Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, onde está hospedado, a poucos metros da casa
de Bolsonaro, Lorenzoni foi questionado sobre o futuro da política de preços da
estatal, mas considerou ser "muito cedo" para abordar o tema e
classificou como "absurda" a "conta" paga pelos brasileiros
devido à "roubalheira e utilização inadequada da empresa".
"Nós temos
que, primeiro, entender qual é a verdade sobre a Petrobras. Quem sabe, no
Brasil, a verdade sobre a Petrobras? Tenho curiosidade de saber se o presidente
[Michel] Temer sabe. Por quê? Porque a Petrobras passou por um período em que
se transformou da sétima petrolífera do mundo, na vigésima oitava, graças à
roubalheira e utilização inadequada da empresa", afirmou o deputado.
Lorenzoni
adiantou, ainda, que a economia será a primeira área a receber atenção do
governo. O futuro ministro contou que os primeiros nomes técnicos devem ser
apresentados até quinta-feira (1º). Outros indicados para ministérios, no
entanto, só devem surgir mais tarde, acrescentou.
"Tudo isso
está sendo constituído. Nós temos os conceitos. Normalmente, no Brasil, se
começava com os projetos, os governos vinham com planos, projetos, tudo
arrumadinho, embalado por um marqueteiro. João Santana, né? Por exemplo, que
foi o último do governo Dilma, já deu o governo dela pronto. No nosso governo
não tem nada pronto. Tem os conceitos bem estabelecidos para criar uma nação
forte e não apenas um país grande", declarou.
Por G1 Rio
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