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REUTERS/Alessandro Bianchi Coral da Capela Sistina
antes da
chegada do papa Francisco no Vaticano
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O papa
Francisco autorizou uma investigação sobre possíveis irregularidades no
renomado Coral da Capela Sistina, informou o Vaticano nesta quarta-feira.
O Vaticano
emitiu um comunicado confirmando uma investigação horas após uma reportagem do
jornal La Stampa sobre o coral, um dos mais antigos grupos de canto do mundo.
O La Stampa
disse que magistrados do Vaticano investigam o administrador do coral, que é um
leigo, e seu diretor, que é um padre, por suspeitas de desvio, fraude e lavagem
de dinheiro.
O comunicado do
Vaticano dizia somente que o papa havia autorizado a investigação há diversos
meses e que ela ainda segue.
Esforços da
Reuters para contatar os dois homens para comentários não tiveram sucesso. O
site do La Stampa não teve comentários deles.
O coral, que é
composto por homens adultos e meninos e possui um contrato de gravação com um
grande selo, se apresentou em maio na estreia de gala de uma exibição no
Metropolitan Museum of Art, em Nova York, chamada “Heavenly Bodies: Fashion and
the Catholic Imagination”.
A turnê de
verão do coral pelos Estados Unidos foi cancelada em julho sem explicações
oficiais.
Fundado em
1471, acredita-se que o coral seja o mais antigo do mundo, com raízes indo à
Schola Cantorum instituída pelo papa Gregório, o Grande, em torno do ano 600.
(Reportagem de
Philip Pullella)
Reuters
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