PF abre novo inquérito para investigar suspeita de pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu | Rio das Ostras Jornal

PF abre novo inquérito para investigar suspeita de pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu

José Dirceu é acusado de recebimento de R$ 900 mil em
contratos fictícios (Foto: Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

Ex-vice-presidente da Engevix, Gelson Almada, relatou pagamento em depoimento espontâneo. Investigação foi aberta na sexta-feira (13).
A Polícia Federal (PF) abriu novo inquérito para investigar suspeita de pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu, relatados em depoimento espontâneo do ex-vice-presidente da Engevix, Gelson Almada, ainda em 2017. A investigação foi aberta na sexta-feira (13).
Em dezembro de 2017, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou a terceira denúncia contra Dirceu, na qual foi acusado de receber propina da Engevix e da UTC, e afirmou que Almada disse que firmou contratos fictícios com uma empresa de comunicação a fim de justificar pagamentos ilícitos ao ex-ministro.
O ex-vice-presidente da Engevix disse que os serviços previstos em contratos, em 2011 e 2012, não foram prestados e somaram R$ 900 mil. Almada disse ainda que os pagamentos foram combinados com Milton Pascowitch, delator da Lava Jato, que seria o operador da propina.
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, aceitou a terceira denúncia contra Dirceu em fevereiro deste ano. No entanto, ao aceitar, determinou a suspensão do processo por um ano por envolver pessoas já condenadas na operação.
Na mesma decisão, Moro determinou a abertura do inquérito para investigar o pagamento relatado por Almada, que está preso por corrupção de lavagem de dinheiro e associação criminosa. A pena dele, que foi aumentada na segunda instância, é de 34 anos de prisão.
Dirceu está solto desde o fim de junho por uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4) a 30 anos e 9 meses de prisão acusado dos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O advogado do ex-ministro limitou-se a dizer que "a credibilidade do delator para a defesa é nenhuma".
Por G1 PR, Curitiba

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