O Conselho Regional de Medicina (Cremerj) abriu um procedimento para investigar a morte dos dois bebês em menos de 15 dias no hospital. |
Manifestantes
se concentraram na Praça de Corrêas e caminharam em passeata até o hospital
para pedir o fim das mortes de recém-nascidos.
Parentes e
amigos dos pais de dois
bebês que morreram na maternidade do Hospital Alcides Carneiro fizeram
uma manifestação nesta segunda-feira (9) em Petrópolis, na Região Serrana do
Rio.
Os
manifestantes se concentraram na Praça de Corrêas e caminharam em passeata até
o hospital para pedir o fim das mortes de recém-nascidos, que, segundo os
manifestantes, teriam sido causadas pela demora dos médicos em decidirem pela
cesariana em vez do parto normal.
Cerca de 30
pessoas vestidas de preto participaram da manifestação com faixas e cartazes.
Em nota, a
Prefeitura informou que de acordo com a apuração das comissões sindicantes do
hospital, as investigações dos casos de óbitos dos bebês não apontaram
negligência médica.
O Conselho
Regional de Medicina (Cremerj) abriu um procedimento para investigar a morte
dos dois bebês em menos de 15 dias no hospital.
Os casos também
são investigados pela Polícia Civil e pela Defensoria Pública, que esteve na
unidade na última semana.
Casos
O primeiro caso
aconteceu no dia 21 de junho. A mãe
disse ao G1 que esperou mais de 50 horas pelo parto e contou que deu
entrada na unidade para fazer uma cesárea e se surpreendeu com a
decisão da médica de induzir o parto normal. A Polícia Civil pediu a exumação
do bebê.
Já o segundo
aconteceu com a Maria Caroline Leandro Pereira, de 21 anos. Ela contou à Inter
TV que após ter ido duas vezes com dores para o hospital na semana passada foi
orientada pelos médicos de plantão a voltar para casa.
No dia 30, deu
entrada na unidade e, segundo ela, foi feita uma cesárea às pressas porque os
batimentos do bebê estavam fracos. A filha, Catharina, não resistiu. Segundo o
atestado de óbito, ela morreu com falta de oxigenação no cérebro.
Um dia antes do
parto, ela contou que esteve no hospital e os médicos a liberaram.
Por RJ Inter TV 2ª Edição, Região Serrana
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