O ministro
Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no
Supremo
Tribunal Federal (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
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O ministro Luiz
Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, adotou uma
estratégia diferenciada para definir quais casos no gabinete serão remetidos
para instâncias inferiores da Justiça por se tratarem de suspeitas cometidas
fora do mandato e sem relação com o cargo depois que a Corte
restringiu o foro privilegiado, informa a jornalista Mariana Oliveira,
da TV Globo.
Alguns
ministros optaram por fazer um pente-fino geral em todos os casos para enviar
de uma vez para outras instâncias - o ministro Marco
Aurélio Mello remeteu 21 inquéritos e ações penais em um único
dia. Todos os gabinetes do STF já remeteram para outros tribunais mais de 100
casos de políticos com foro.
Fachin, no
entanto, fará uma análise de cada caso na medida em que eles tiverem andamento.
Os inquéritos que estão em cumprimento de coleta de provas na Polícia Federal,
por exemplo, serão analisados quando forem voltando para o gabinete com as
medidas cumpridas.
O relator da
Lava Jato já enviou para primeira instância da Justiça dois inquéritos da
Operação Lava Jato - os que investigavam os senadores Fernando Bezerra Coêlho e Ivo Cassol. Segundo auxiliares do
ministro, ao longo da próxima semana, ele deverá remeter mais três casos da
Lava Jato que correm no STF para as instâncias inferiores.
Por Gerson Camarotti
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