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fazem protesto contra assédio e
estupro na
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em 2016
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O juiz
Guilherme Grandmasson Chaves, da 2ª Vara de Seropédica (RJ), condenou a 24 anos
e 6 meses de prisão, em regime fechado, Alexandre de Oliveira Sant’anna,
acusado de estuprar três alunas da Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro (UFRRJ). Ele também recebeu a pena de nove meses de detenção pelo
crime de lesão corporal em uma quarta vítima, que não chegou a ser estuprada.
Os crimes ocorreram entre outubro de 2016 e maio de 2017.
O acusado usava
um carro HB20 preto e abordava as vítimas com um facão, obrigando-as a manter
relações sexuais com ele e a cobrirem seus rostos com um casaco seu. Uma das vítimas
conseguiu evitar o estupro, depois de ser atirada pelo agressor para fora do
carro, porque gritou muito. Todas as vítimas reconheceram o acusado em juízo,
assim como seu veículo, o casaco e a faca utilizados nos crimes.
Para o juiz,
embora Sant’anna tenha negado a prática dos crimes, sua autoria ficou
comprovada. “Cabe ressaltar que, nos delitos contra a dignidade sexual, a
palavra da vítima assume extrema importância, ainda mais quando confirmada
pelas demais provas dos autos, sendo suficiente para a decretação do decreto
condenatório, especialmente quando ratificados pelos demais elementos nos
autos”, escreveu na decisão.
Em 2016, as
alunas da UFRRJ criaram o movimento Me Avisa Quando Chegar para combater a
violência e o assédio e cobrar medidas de segurança no campus. No ano passado,
as estudantes da universidade também protestaram contra estupros ocorridos no
entorno da instituição.
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