© Fábio
Motta/Estadão Cartaz no Centro Municipal de
Saúde Heitor
Beltrão, na Tijuca, na zona norte do Rio,
anuncia que
vacinação está limitada a 400 pessoas por dia
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RIO - Embora o
município do Rio de Janeiro não
tenha registrado nenhum caso de febre
amarela desde que a doença voltou a assustar os brasileiros, no ano
passado, a corrida aos postos de vacinação tem provocado longas filas,
principalmente nos últimos dias. Na última segunda-feira, 26.279 pessoas foram
vacinadas nas 232 salas espalhadas pelo Rio, segundo a Secretaria Municipal de
Saúde.
Até agora, a
vacinação, que começou em março do ano passado, imunizou cerca de 50% do
público-alvo. Até o fim de 2017 foram vacinadas 1.698.307 pessoas - esse número
ainda não foi atualizado em 2018, embora já exista o número de vacinados no dia
15.
A vacinação no
município do Rio começou em março de 2017, mesmo mês em que foi registrada a
primeira morte pela doença no Estado do Rio - em Casimiro de Abreu, no
interior. O susto com a primeira morte fez com que 629.087 cariocas se
vacinassem naquele mês. Depois, a procura pela imunização foi diminuindo:
411.648 moradores do Rio se vacinaram em abril, 198.659 em maio, 120.911 em
junho, 96.040 em julho, 42.795 em agosto, 36.325 em setembro, 26.527 em outubro,
20.321 em novembro e apenas 16.592 em dezembro. Em um só dia deste mês de
janeiro (o dia 15), portanto, foram aplicadas 9.687 vacinas a mais do que em
todo o mês de dezembro.
Imunização em
São Paulo: Os sintomas da febre amarela urbana e da silvestre são iguais:
febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e
vômitos, fadiga e fraqueza.
Imunização em
São João de Meriti: Nos casos mais graves, a febre amarela pode matar. Por
isso, o médico deve ser procurado se houver os primeiros sintomas.
Nos casos mais
graves, a febre amarela pode matar. Por isso, o médico deve ser procurado se
houver os primeiros sintomas.
Com essa
intensa procura, muita gente tem reclamado das longas filas nos postos de
vacinação. Nesta quarta-feira, 17, o Estado flagrou fila de
centenas de metros no Centro Municipal de Saúde Heitor Beltrão, na Tijuca, na
zona norte, onde um cartaz anunciava que está limitado a vacinar 400 pessoas
por dia.
Em nota, a
Secretaria Municipal de Saúde afirmou que "o número de doses a serem
aplicadas por dia em cada unidade é definido pelas direções das respectivas
unidades, dentro de sua capacidade técnica de segurança dos pacientes e boas
práticas de vacinação". Informou ainda que "as unidades estão se
organizando para atender o máximo de pessoas da melhor maneira".
Questionada
sobre o número de doses disponíveis para vacinação, a pasta se negou a divulgar
esse dado, limitando-se a informar que não faltam vacinas no município do Rio.
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