Nas mais de três horas analisadas pela reportagem, fica evidente a rotina de uma das organizações que domina algumas das comunidades. Reprodução |
Em vídeos
exibidos pelo Fantástico, dezenas de bandidos fortemente armados circulam
livremente pelo conjunto de favelas. Bairro tem posicionamento estratégico, mas
é dominado por facções.
Imagens
exclusivas exibidas no Fantástico deste domingo (22) mostram bandidos no
Complexo da Maré exibindo armas e drogas à luz do dia, sem demonstrar qualquer
preocupação. Embora esteja num ponto estratégico da cidade, lá, quem manda é o
poder paralelo, e não o Estado.
No último
domingo (15), um médico que estava trabalhando na Unidade de Pronto Atendimento
(UPA) do conjunto de favelas foi
sequestrado para socorrer um traficante ferido num
confronto com policiais militares.
São, no total,
16 favelas onde vivem 130 mil pessoas em meio a conflitos que já duram mais de
30 anos. Atualmente, três facções criminosas e um grupo de milicianos brigam
pelo controle da área.
Nas mais de
três horas analisadas pela reportagem, fica evidente a rotina de uma das
organizações que domina algumas das comunidades. Com armas de grosso calibre,
os traficantes parecem tranquilos dentro da favela.
Um deles está
de colete e carregadores na cintura. Ele carrega um fuzil AK 47 equipado com
uma luneta. Próximo dali, há uma tenda na qual é realizado um feirão de drogas.
Há "montanhas" de cocaína sobre uma mesa. São dezenas de criminosos.
O bairro da
Maré é um dos maiores e mais importantes da cidade. Fica a cinco minutos do
Aeroporto Tom Jobim, o Galeão, e é vizinho ao principal campus da Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
Além disso, é
também próximo de três importantes vias de acesso: as linhas Amarela e
Vermelha, e Avenida Brasil. Quem chega a cidade, necessariamente passa pela
Maré.
Em nota, a
Secretaria de Segurança Pública do Rio informou que "estabelece protocolos
operacionais para essas áreas sensíveis, onde há elevado risco de confronto com
infratores da lei, visando a preservação da comunidade de das forças
policiais".
Também foi
comunicado que as policiais Civil e Militar "continuam empenhadas na
retirada de armas de guarra das mãos de criminosos".
Por G1 Rio
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