Vereador Marcelino conta mentira e é desmascarado por jogar números falsos na plateia, diz jornal | Rio das Ostras Jornal

Vereador Marcelino conta mentira e é desmascarado por jogar números falsos na plateia, diz jornal

O “Marcelino da Farmácia” saiu como Pinóquio na capa do jornal.
O vereador  deixou todos os seus colegas de bancada em situação
muito desconfortável na Casa Legislativa.
Fotos: Angel  Morote / Reprodução
Todos os vereadores, sem exceção, acusaram o vereador Marcelino de ter, no mínimo, agido de má-fé.
Uma mentira de cunho político-econômico tomou conta do plenário da Câmara Municipal de Rio das Ostras na sessão da última terça, quando o vereador Marcelino Carlos Dias Borba (PV), o “Marcelino da Farmácia” foi desmascarado pelos outros 12 vereadores da Casa Legislativa, após contar uma mentira que deixou todos os seus colegas de bancada em situação muito desconfortável.  A falsa notícia ocorreu durante a sessão em que a Câmara Municipal aprovou um reajuste da Contribuição de Iluminação Pública (COSIP).
A informação, soltada por Marcelino, de que havia R$2 milhões em caixa e por isso não era justificado o aumento da taxa, foi desmentido por outros vereadores, que o acusaram agir de má-fé, ao passar para a população informações que não condizem com a verdade, de acordo com o jornal Expresso Regional, na sua edição nº 587.
Leia a matéria na íntegra
Vereador Marcelino é desmascarado em sua tentativa de jogar números falsos para plateia
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo”. A frase, escrita pelo icônico ex-presidente norte-americano Abraham Lincoln é perfeita para exemplificar o que aconteceu, esta semana, na Câmara Municipal de Rio das Ostras, quando o vereador Marcelino Borba (PPS), o Marcelinho da Farmácia foi desmascarado pelos demais 12 vereadores da casa após contar uma mentira que deixou a todos em uma situação desconfortável. Há pouco tempo, a Câmara Municipal de Rio das Ostras aprovou uma mensagem do Executivo reajustando a Contribuição de Iluminação Pública (COSIP). A justificativa do Executivo é um deficit de mais de R$ 2 milhões (herdado pelo governo anterior) nas contas de energia além do valor de custeio, que está abaixo do arrecado. No entanto o vereador, jogando para a plateia, disse o contrário: que a Prefeitura, na verdade, está com uma “sobra” de R$ 2 milhões no caixa, o que injustificaria o aumento. Tudo mentira.
Na sessão Legislativa da última terça, a verdade veio a tona. E todos os vereadores, sem exceção, acusaram o vereador Marcelino de ter, no mínimo, agido de má-fé, ao passar para a população informações que não condizem com a verdade. “Na verdade, o município arrecadou, de janeiro a junho, um total de aproximadamente R$ 5,725 mil com a tarifa e gastou em torno de R$ 6 milhões. Com isso, tivemos um deficit de R$ 302 mil reais, apenas com a iluminação. Para cobrir esta despesa, o município teve que complementar a despesa, com recursos que poderiam ser aplicados em outras áreas, como Saúde e Educação”, explicou o vereador e líder do governo na Câmara, Rodrigo Barros (PPS), conhecido como “Rodrigo da Aposentadoria”. 
Criatividade financeira — Para passar a falsa impressão de que o município teria arrecadado R$ 2 milhões a mais do que gastou com a iluminação, Marcelino da Farmácia levou em conta apenas os R$ 4,6 milhões que a prefeitura pagou de conta de luz em seus prédios próprios (hospitais, unidades administrativas, etc), ignorando os outros R$ 6 milhões gastos só com a iluminação pública. A tarifa, na verdade, cobre apenas as despesas pagas com a iluminação de rua, e a manutenção dos 22 mil pontos de luz da cidade. A conta de luz da Prefeitura e seus prédios próprios é paga com recursos de outras fontes. Ou seja, trocando em miúdos, o vereador maldosamente, misturou duas contas diferentes para embasar a sua mentira. 
Os fatos  - Durante a sessão, os vereadores da base, como Carlos Afonso (PMDB), Dr. Fabio Simões e o próprio líder do governo explicaram que a atual administração encontrou a cidade com 4.000 pontos de iluminação queimados e sem contrato de manutenção. Além disso, havia uma dívida de R$ 600 mil com a empresa que fazia a manutenção no governo passado e R$ 2 milhões com contas de iluminação pública em atraso (o governo anterior recolhia a Cosip, mas não repassava o dinheiro à concessionária de energia). Além disso, herdou mais de R$ 1 milhão com a conta dos prédios próprios em atraso, sendo que a receita com a Cosip era de apenas R$ 800 mil antes do reajuste. Para sanear o problema, foi projeto de lei aumentando a COSIP para gerar R$1.300.00,00 em arrecadação. Com isso, a prefeitura licitou o contrato de manutenção e está restabelecendo a  iluminação nos 4.000 pontos.
A mentira de Marcelino foi proferida em plenário e reproduzida nas redes sociais e alguns veículos da imprensa local. Ele espalhou que os vereadores foram enganados pelo Prefeito e com isso prejudicaram a população, jogando a população contra o Legislativo e o Legislativo contra o Executivo. Sorte é que, como toda mentira, esta também teve perna curta. 

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