Fachada da
Superintendência da Polícia Federal,
em Brasília
(Foto: Gabriel Luiz/G1)
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Em 2012, grupo conseguiu forjar
criação de 25 atletas inexistentes, diz investigação. Fraude teria movimentado
pelo menos R$ 810 mil.
A Polícia Federal investiga uma
quadrilha suspeita de inserir dados de atletas "fantasmas" nos
sistemas do Ministério do Esporte para desviar recursos do programa Bolsa
Atleta. O G1 aguarda
posicionamento do ministério.
Ao todo, são cumpridos seis
mandados de busca e apreensão e seis mandados de condução coercitiva – quando a
pessoa é levada para depor – nesta sexta-feira (18). As determinações judiciais
são da 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal.
Segundo a PF, durante o ano de
2012, o grupo conseguiu criar 25 atletas fantasmas, "inclusive de alto
rendimento e nível olímpico". A fraude teria movimentado R$ 810 mil à
época – que ultrapassam R$ 1 milhão em valores atuais.
A operação é chamada de "Havana".
Isso porque o homem apontado como líder e outros membros dro grupo são
brasileiros nascidos em Cuba. A polícia não informou o nome dos investigados
nem o cargo deles, mas afirmou que não há indício de participação de mais
pessoas além dos seis investigados.
Questionada, a PF também não
explicou como funcionava a insersão das informações falsas no sistema. A
corporação informou apenas que o desvio do dinheiro era articulado por um
servidor terceirizado do ministério.
Bolsa Atleta
Criado em 2005, o Bolsa Atleta é
um programa do governo federal que financia atletas para que se dediquem ao
esporte. Os auxílios vão de R$ 370 a R$ 15 mil mensais e são pagos por meio da
Caixa. O orçamento para o programa neste ano é de R$ 125,79 milhões.
G1
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