© Marcos
Brindicci/Reuters Só em Madrid, a estimativa
é de que 30
mil venezuelanos votaram, inclusive algumas
figuras de destaque da oposição
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Cerca de um milhão de venezuelanos
que vivem no exterior votaram no plebiscito não vinculante realizado
neste domingo (16), afirmou o líder da oposição Henrique Capriles.
O objetivo da votação é medir a
opinião da população sobre a decisão do presidente Nicolás Maduro de iniciar um
processo constituinte.
Em Madrid, a estimativa é de que
30 mil venezuelanos votaram, inclusive algumas figuras de destaque da oposição.
O local foi tomado por uma atmosfera festiva, com centenas de pessoas envoltas
em bandeiras e com a camisa da seleção local nas seções de votação
improvisadas.
"Nós estamos dizendo mais uma
vez a Nicolás Maduro que o motivo do problema que vive a Venezuela leva seu
nome" disse à Reuters Mitzy Capriles Ledezma, esposa do ex-prefeito de
Caracas Antonio Ledezma, atualmente em prisão domiciliar sob a acusação de
conspiração.
Houve votação, também, em Roma,
Quito, Cidade do México, Lima, Bogotá e Assunção, com relatos de pessoas
envoltas em bandeiras, com a camisa da seleção de futebol e cantando o hino
nacional.
"Eu quero restaurar a paz, a
liberdade, quero estar com a minha família, eu quero estar de volta na minha
terra, eu quero deixar de me preocupar se os que ainda estão lá comeram ou não
comeram", disse Nury Gutierrez, 41, um venezuelano que ele vive em Bogotá,
depois de participar da consulta.
Houve um tiroteio em
Caracas e uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas. A oposição
afirma que o Governo utilizou forças paramilitares para praticar o crime. Com
informações do Sputnik Brasil.
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