© Reinaldo
Canato Carteiras de trabalho
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O presidente Michel Temer sancionou as
alterações na lei trabalhista sem
fazer menção a vetos ou modificações através de medida provisória. O ato
aconteceu em cerimônia na tarde desta quinta-feira em Brasília. O presidente
classificou a aprovação da reforma como “árdua”, considerou seu governo como
revolucionário e disse que há uma “suposta crise” no ambiente político.
O Planalto pedia aos parlamentares
que aprovassem o texto sem modificações, para não atrasar a tramitação. Em
troca, o presidente vetaria os pontos polêmicos, como a permissão de que
mulheres grávidas trabalhem em ambientes insalubres. Essas medidas seriam
corrigidas posteriormente, por meio de medida provisória.
No discurso, Temer classificou o
processo como árduo, e disse que seu governo priorizou o diálogo, apesar de
considerar que houve oposição “política, e não ao conteúdo” da reforma. Disse
também que, nas últimas semanas, tem notado um aumento no entusiasmo no país,
apesar de haver aqueles que dizem que há uma “suposta crise”.
O presidente também classificou a
atitude de seu governo como corajosa, por abordar reformas que precisavam ser
feitas há tempos. “Não são 4 anos, são 14 meses. E, com toda a modéstia de
lado, estamos revolucionando o país”, disse.
Além do presidente, discursaram
também o ministro do Trabalho )Ronaldo Nogueira), da Fazenda (Henrique
Meirelles) os relatores da reforma na Câmara (Rogério Marinho – PSDB/RN) e no
Senado (Romero Jucá – PMDB/RR) e o presidente do Tribunal Superior do Trabalho,
ministro Ives Gandra Filho.
VEJA.com
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