Samu de Petrópolis obtém liberação para passar a emitir declaração de óbito | Rio das Ostras Jornal

Samu de Petrópolis obtém liberação para passar a emitir declaração de óbito

Samu de Petrópolis passa a emitir atestado de óbito
(Foto: Maria Valente/Intertv)
Documento será emitido apenas em casos de mortes durante os atendimentos domiciliares.
A Prefeitura de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, divulgou neste domingo (9) que conseguiu, junto ao Governo Estado, a liberação para que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) passe a emitir a declaração de óbito como rotina de atendimento. A decisão, segundo o município, é inédita no interior do Rio de Janeiro e dará mais agilidade e conforto às famílias, em casos de mortes durante os atendimentos domiciliares.
Antes desta liberação, após o socorro, o Samu deveria acionar o médico legista do Hospital Municipal Nelson de Sá Earp (HMNSE) para que ele fosse ao local emitir a declaração de óbito. Só então as famílias podiam acionar as funerárias para providenciar a remoção. Com a mudança, a equipe do HMNSE só será acionada caso o paciente esteja em óbito antes da chegada da equipe do Samu.
O secretário de Saúde, Silmar Fortes, explica que tanto a declaração de óbito emitida pelo SAMU quanto a do HMNSE são destinadas às pessoas que tiveram mortes com causa natural, ou seja, infartos, mal súbitos ou pacientes com doenças em fase terminal.
O coordenador do Samu, Cláudio Lázaro, explica que nos casos de morte já constatada ou os socorros aos casos gravíssimos, a população deve acionar o 192.
“Nos casos em que a vítima já esteja em óbito há algumas horas, a equipe do SAMU aciona os médicos do HMNSE para ir até o local para emitir a declaração de óbito”, explica Cláudio Lázaro.
O Superintendente Hospitalar, de Urgência e Emergência, Claudio Morgado ,orienta que em casos de mortes violentas – quedas, acidentes, ou com causa suspeita, o protocolo de atendimento é diferente, sendo feito pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Instituto Médico Legal (IML).
“Há casos em que é preciso investigar a causa da morte, então o fluxo é separado do município. Nos casos de morte natural estamos fazendo o possível para diminuir o sofrimento das famílias que assistem à partida do seu ente querido em casa. Vamos rever ainda o fluxo junto ao HMNSE para que o processo de emissão de atestado aos pacientes já em óbito seja mais ágil e prioritário”, contou Cláudio Morgado.​

Por G1, Petrópolis
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