Porção de
maconha é vista através de lupa em imagem
de arquivo,
de julho de 2016 (Foto: Matilde Campodonico/ AP)
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País sul-americano se torna o
primeiro do mundo a distribuir a substância legalmente por meio de rede
autorizada.
A venda de maconha para uso
recreativo em um grupo de farmácias no Uruguai começa nesta quarta-feira (19).
Com isso, país sul-americano se torna o primeiro do mundo a distribuir a
substância legalmente por meio de rede autorizada.
A comercialização começa após 1307
dias da promulgação da lei, apresentada e aprovada durante o mandato do
ex-presidente de esquerda José Mujica (2010-2015) como estratégia de luta
contra o narcotráfico.
Dezesseis farmácias aderiram ao
sistema e cumprem todos os requisitos exigidos pelo Instituto de Regulação e
Controle da Cannabis (IRCCA), segundo a France Presse. O cronograma para a
venda de maconha ao público em farmácias foi o ponto mais conflitivo e complexo
da lei.
A nova legislação habilita três
vias para ter acesso à cannabis: cultivo em lares, cultivo cooperativo em
clubes e venda em farmácias de maconha produzida por empresas privadas
controladas pelo Estado, segundo a France Presse.
O IRCCA contabiliza, desde que se
iniciou o processo de inscrição em 2 de maio, cerca de 4.700 pessoas
registradas para comprar maconha. A população do Uruguai é de 3,4 milhões de
habitantes.
A venda acontece em 11
departamentos, porém mais de meio milhão de pessoas moram nos oito
departamentos em que, em princício, não tem um ponto que possa vender maconha,
segundo o jornal “El País”.
Os farmacêuticos estão céticos em
relação à rentabilidade do negócio. Cada farmácia pode obter até dois quilos de
maconha ao mês, sem importar qual das variantes disponíveis. Cada consumidor
inscrito tem direito a comprar 40 gramas mensais, a US$ 1,30 a grama.
Por G1
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