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Sergio
Westphalen Etchegoyen, toma posse como ministro-chefe
da
Secretaria de Segurança Institucional, em cerimônia realizada
em Brasília
(DF) - 12/05/2016 (Thiago Bernardes/FramePhoto/Folhapress)
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Acusado de mobilizar a Abin para
espionar o ministro Edson Fachin, conforme VEJA revelou, Michel Temer
intensificou seus encontros com Sérgio Etchegoyen, ministro do Gabinete de
Segurança Institucional, a quem a Abin é subordinada, nos últimos tempos. Entre
janeiro e abril, eles se encontraram apenas 3 vezes (menos de uma vez por mês).
Em maio foram 7 os encontros. Na primeira semana de junho, mais quatro.
Em janeiro, Temer recebeu o
general em apenas uma oportunidade, no dia 6. Eles só voltaram a se encontrar
oficialmente no dia 13 de março, em reunião com Eliseu Padilha, Raul Jungmann e
Osmar Serraglio, e no dia 14 de março, sozinhos novamente.
Abril passou e eles não se
encontraram. As reuniões deixaram de ser esparsas em maio, mês em que estourou
o escândalo Joesley Batista.
Nos dias 11 e 26, consta na agenda
do presidente reunião com o “Gabinete de Segurança Institucional”. Já nos dias
19 e 22, eles se encontraram sozinhos no Jaburu, rapidamente.
No começo do ano, Etchegoyen
dificilmente participava de reuniões com vários ministros, mas em dois dias
seguidos (24 e 25 de maio) a reunião contou também Raul Jungmann, Moreira
Franco, Antônio Imbassahy e Eliseu Padilha.
Para fechar aquele mês
movimentado, Temer ainda marcou uma reunião à portas fechadas no domingo (28)
com Etchegoyen.
Neste mês, o ritmo de encontro
entre eles segue agitado. Em apenas uma semana, se reuniram 4 vezes. No dia 5,
com diversos outros ministros; no dia 7, a sós; no dia seguinte, Raul Jungmann
participou do encontro; e no dia 9 foi a vez de Eliseu Padilha ser atualizado
do que quer que seja por Etchegoyen.
Sem dúvida, Etchegoyen passou
a integrar o núcleo duro de Temer nos últimos meses, frequentando,
inclusive, conversas importantes no Jaburu.
Por Mauricio Lima