O Parlamento
exigiu a "reparação integral dos danos e prejuízos
causados ao Equador por parte da
Odebrecht" e, em
seguida, realizar sua expulsão.
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EUA dizem que construtora
brasileira pagou US$ 788 milhões em propinas em 12 países, entre eles o
Equador. O relatório mostrou que no país, entre os anos de 2007 e 2016, a
Odebrecht pagou propinas no valor de mais de US$ 35,5 milhões.
A Assembleia Nacional (Parlamento)
do Equador aprovou nesta terça-feira (6) um conjunto de ações imediatas para
prevenir e combater a corrupção, entre as que se incluem a chamada "morte
civil", um julgamento politico ao controlador, Carlos Pólit, e o pedido de
expulsão da construtora Odebrecht.
Com 106 votos a favor, de um total
de 128 legisladores presentes na sessão plenária, a Assembleia aprovou uma
moção apresentada pelo grupo governista Aliança País para executar ações
imediatas contra a corrupção, em meio a um intenso debate com a oposição sobre
as consequências do caso de subornos no país por parte da Odebrecht.
O Legislativo decidiu formar uma
delegação com representantes de vários grupos parlamentares, incluindo a
oposição, que vai mudar para os Estados Unidos e o Brasil para solicitar
informações sobre essa suposta trama de corrupção.
Além disso, o plenário aprovou o
início do processo para convocar o julgamento politico do chefe da
Controladoria Geral do Estado, Carlos Pólit, envolvido no caso Odebrecht e que
está fora do país por razões médicas, segundo informações de seu advogado.
A Assembleia também convocou, de
maneira imediata, o procurador-geral do Estado, Carlos Baca, que viajou na
segunda-feira (5) para o Brasil, que compareça diante da Comissão legislativa
de Controle, e explique o avanço das investigações.
Eles também exigiram maior rapidez
na investigação e no início dos processos contra todas as pessoas, públicas ou
privadas, com ligações em casos de corrupção desde o ano de 1987 e em todos os
níveis de governo.
O Parlamento exigiu a
"reparação integral dos danos e prejuízos causados ao Equador por parte da
Odebrecht" e, em seguida, realizar sua expulsão.
Além disso, ordenaram o término
dos contratos que o país tenha com a Odebrecht e que não volte a contratar
nenhum projeto da construtora.
Em dezembro do ano passado, o Departamento
de Justiça dos EUA informou que a Odebrecht pagou cerca de US$ 788 milhões em
propinas em 12 países, entre eles o Equador. O relatório mostrou que no país,
entre os anos de 2007 e 2016, a construtora pagou propinas no valor de mais de
US$ 35,5 milhões a "funcionários do governo ", que supostamente gerou
benefícios de US$ 116 milhões.
Por Agencia EFE
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