Fumaça é
vista no prédio do Parlamento no Irã, alvo de
ataque nesta quarta-feira (7) (Foto: Reuters)
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De acordo com ministro de
Inteligência, nos últimos anos mais de uma centena de ataques orquestrados pelo
EI foram impedidos no Irã.
Os homens que atacaram
o Parlamento e um mausoléu em Teerã nesta quarta-feira (7) eram
iranianos que se uniram ao grupo Estado Islâmico (EI), informou um alto
funcionário do governo à agência France Presse.
Segundo o ministro de
Inteligência, Mahmud Alaví, os homens visitaram Mossul e Raqqa, cidades
dominadas pelo EI na Síria e no Iraque.
Os seis agressores "eram
iranianos de distintas partes do país que aderiram ao EI", declarou Reza
Seifollahi, vice-secretário do Conselho de Segurança Nacional Supremo, em
entrevista à TV estatal na noite de quarta.
Os atentados de quarta-feira não
foram o primeiro plano do grupo para atacar o Irã, e nos últimos anos as
autoridades conseguiram desmantelar "uma centena de operações".
"Quase toda semana identificamos e prendemos grupos de duas a três
pessoas", especificou Alaví.
Suicidas armados atacaram o
Parlamento e o mausoléu do aiatolá Khomeini, deixando ao menos 13 mortos e 46
feridos na capital iraniana.
O ataque foi o primeiro
reivindicado pelo EI no território iraniano, e havia sido anunciado
recentemente pelo grupo jihadista.
Após atentado no Irã, Estados
Islâmico divulga vídeo que mostra homem armado em Parlamento
O Irã é uma importante força no
combate ao Estado Islâmico e a outros grupos jihadistas sunitas no Iraque e na
Síria. Os fundamentalistas sunitas consideram os xiitas iranianos como hereges.
Os xiitas representam 90% da
população iraniana, mas o país também abriga uma considerável minoria sunita,
especialmente nas fronteiras com Iraque e Paquistão.
Por G1
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