Sérgio
Cabral durante depoimento ao juiz Sérgio Moro
(Foto:
Reprodução)
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Acusação diz que o
ex-governador recebeu propina da Andrade Gutierrez em troca de contratos para
obras do Comperj.
O Ministério Público Federal do
Paraná apresentou no fim da noite desta segunda (22) as conclusões dos
procuradores sobre processo da Lava Jato contra o ex-governador do Rio Sérgio
Cabral. O MPF pediu a condenação de Cabral pelos crimes de corrupção passiva e
114 atos de lavagem de dinheiro.
A acusação diz que o ex-governador
recebeu propina da Andrade Gutierrez em troca de contratos para obras do
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os procuradores afirmam que Cabral,
junto do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, solicitou as propinas aos
empreiteiros e indicou pessoas de confiança para receber os valores.
A ação pede ainda a condenação da
ex-primeira dama Adriana Ancelmo e mais três pessoas. As defesas agora têm até
o dia 5 de junho para apresentar as alegações finais. Após essa data, o juiz
Sérgio Moro já pode dar a sentença.
O governador Sérgio Cabral tem
dito que só fala sobre o processo na Justiça. Os outros citados ainda não foram
localizados.
Cabral réu
Cabral virou réu na Justiça
Federal do Paraná em 16 de dezembro do ano passado. Ele está preso desde 17 de
novembro.
Segundo o MPF, o grupo teve
envolvimento no pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da
Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
(Comperj), formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.
Sérgio Cabral, Wilson Carlos e
Carlos Miranda, com a intermediação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
Paulo Roberto Costa, delator condenado pela Lava Jato, pediram e aceitaram
promessa de vantagem indevida da Andrade Gutierrez, dizem os investigadores.
Por Bom Dia Rio
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