Tribunal começará a julgar
chapa nesta terça (4). Presidente pediu que sejam retirados do processo
depoimentos da Odebrecht; Dilma voltou a defender que contas não podem ser
separadas.
Na véspera de o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) iniciar o julgamento da chapa vencedora das eleições de 2014,
os advogados do presidente Michel Temer e da ex-presidente Dilma Rousseff
enviaram nesta segunda-feira (3) novas manifestações à Corte.
O julgamento da chapa que teve
Dilma como candidata a presidente e Temer, como vice, começará
nesta terça (4).
O tribunal apura desde 2015, a
pedido do PSDB, se a chapa cometeu abuso de poder político e econômico, recebeu
dinheiro de propina e se beneficiou do esquema de corrupção que atuou na
Petrobras, o que a defesa nega.
Temer
No caso do presidente, os
advogados de Temer apresentaram ao TSE parecer formulado por um jurista para
pedir que sejam retirados do processo itens incluídos depois do início do caso,
como depoimentos
de ex-executivos da empreiteira Odebrecht.
O parecer é assinado por Luiz
Fernando Casagrande Pereira, doutor em direito pela Universidade Federal do
Paraná. Segundo o documento, fatos novos, que não faziam parte do pedido
original, não podem ser incluídos posteriormente nesse tipo de ação.
Além de pedir a exclusão de
questões recionadas à Odebrecht, a defesa de Temer solicitou novamente ao TSE
que o tribunal analise
separadamente as condutas dele e de Dilma. A argumentação desde o ano
passado, quando o peemedebista pediu para ter as contas separadas, é que a
arrecadação foi separada, embora a prestação tenha sido assinada pelos dois.
Dilma
A defesa da ex-presidentetambém
entregou novos documentos ao Tribunal Superior Eleitoral, entre os quais
planilhas referentes à prestação de contas assinada em conjunto por Dilma e
Temer.
Os advogados dela destacaram
novamente não
ser possível separar as contas de campanha e, por isso, não se
pode punir um e isentar o outro.
PSDB
Na manifestação final, o PSDB
argumentou que foram coletadas provas
para cassar Dilma, mas que não foram localizados indícios contra Temer.
Ministério Público
O Ministério Público Eleitoral
entendeu que não
se pode separar as condutas e que os dois devem ser cassados.
TV Globo, Brasília
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