Observatório Sírio de Direitos
Humanos alerta que nas últimas horas aconteceram novos bombardeios em Jan
Shinjun
O número de mortos pelo suposto
bombardeio químico ocorrido na terça-feira, na cidade de Jan Shijun, no norte
da Síria, subiu para 72 pessoas, entre elas 20 crianças, segundo informações
divulgadas nesta quarta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos. A
ONG alertou que nas últimas horas aconteceram novos bombardeios em Jan Shinjun,
realizados por aviões de guerra não identificados.
O ataque desta terça, denunciado
pelo Observatório, foi realizado por aviões não identificados e as vítimas
apresentavam sintomas de asfixia, vômito e dificuldades para respirar. A Defesa
Civil Síria em Idlib, integrada por voluntários que prestam trabalhos de
resgate em áreas fora do controle do governo, informou em sua página do
Facebook que os médicos não puderam identificar o tipo de gás utilizado no
ataque a Khan Sheikhoun. Algumas pessoas apresentavam espasmos e espumavam pela
boca.
O presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, condenou nesta terça-feira o ataque químico que deixou 58 mortos
na cidade de Khan Sheikhoun, em Idlib, na Síria, e atribuiu sua autoria ao
regime do ditador Bashar Assad.
Segundo o Observatório Sírio de
Direitos Humanos (OSDH), ONG que monitora o conflito sírio, o ataque foi
conduzido por aviões não identificados e as vítimas apresentaram sintomas de
asfixia e vômito. O Centro de Informação de Idlib, que faz oposição ao regime
de Assad, afirmou que o bombardeio foi feito com com projéteis que continham
gás sarin. “Pouco depois do ataque, começou a se espalhar um cheiro de gás pela
cidade.”
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