Combinação
de fotos mostra Guillermo Lasso e Lenín Moreno,
candidatos à
presidência do Equador
(Foto: Juan Cevallos/AFP; Mariana
Bazo/Reuters)
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Guillermo Lasso foi derrotado por
Lenín Moreno no segundo turno eleitoral, por 51,15% a 48,85%. CNE tem um prazo
de 48 horas para se pronunciar.
O opositor equatoriano Guillermo
Lasso, derrotado em 2 de abril nas urnas, apresentou nesta quarta-feira (12) ao
Conselho Nacional Eleitoral (CNE) um "recurso de objeção", no qual
reivindica a recontagem de "100% dos votos".
"Apresentamos um recurso de
objeção ao CNE. Nós pedimos o que o povo equatoriano pede. A recontagem manual
voto a voto de cada uma das mais de 41 mil juntas eleitorais, ou seja, de 100%
dos votos dos equatorianos", anunciou Lasso, um ex-banqueiro, em
entrevista coletiva em Quito.
Lasso foi derrotado pelo candidato
governista Lenín Moreno no segundo turno eleitoral, por 51,15% a 48,85%.
Agora, o CNE tem um prazo de 48
horas para se pronunciar. Caso não concorde, o partido de Lasso, a aliança
CREO-SUMA, ainda pode apresentar um recurso de impugnação dos resultados.
Em paralelo, pode apelar do
resultado no Tribunal Contencioso Eleitoral, que deverá se pronunciar em até
cinco dias.
"Esperamos que respondam. Se
dizem que ganharam, não deveriam ter medo de contar voto a voto em 100% das
urnas. Mas vamos ver o que respondem", afirmou Lasso.
Lasso voltou a classificar as
eleições de "fraudulentas", denunciando todo tipo de irregularidade,
entre elas "um apagão" no site do CNE que exibia a contagem em tempo
real.
Depois do anúncio, Lasso se somou
a uma concentração de milhares de simpatizantes em uma praça no norte da
capital.
Por France Presse
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