As delações foram feitas pelos executivos da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Leandro Andrade Azevedo e João Borba Filho. |
Empreiteira disse que repassou
repassou R$ 650 mil durante campanha de Paes, em 2008. Ex-prefeito negou
'veementemente' que tenha aceitado propina.
Parte das citações de delatores da
Odebrecht que envolvem o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes foram remetidas à
Justiça Federal do Rio pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal
(STF). Segundo a delação, Paes teria recebido pagamento de vantagens indevidas
nas campanhas eleitorais em que foi eleito prefeito.
Em 2008, quando chegou ao cargo
pela primeiro vez, a Odebrechet teria repassado R$ 650 mil com o objetivo de
vencer contratos futuros com o município.
Na reeleição, em 2012, os
delatores disseram que tambem houve pagamento de vantages indevidas e nao
contabilizadas, mas não citaram valores.
As delações foram feitas pelos
executivos da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Luiz Eduardo da
Rocha Soares, Leandro Andrade Azevedo e João Borba Filho.
Citações também no Supremo
Outras citações a Paes vão
continuar no STF, por envolverem Pedro Paulo Carvalho, ex-secretário de Paes.
Por ser deputado federal, ele tem foro privilegiado.
Segundo delatores, Paes, apelidado
de "Nervosinho" nas planilhas de propina da Odebrecht, intermediou
repasses da Odebrecht para o deputado: R$ 3 milhões na campanha à Câmara, em
2010; e R$ 300 mil para a disputa à prefeitura.
R$ 15 milhões pela Olimpíada
Benedicto Barbosa, o homem forte
do Departamento de Propinas da Odebrecht, disse que o prefeito, apelidado de
“Nervosinho” nas planilhas, recebeu
mais de R$ 15 milhões “ante seu interesse na facilitação de
contratos relativos às Olimpíadas de 2016”.
O pagamento teria sido
intermediado por Pedro Paulo. Foram R$ 11 milhões no Brasil e mais R$ 5 no
exterior.
Paes e Pedro Paulo são acusados de
corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O que diz Eduardo Paes?
O ex-prefeito disse que é absurda
e mentirosa a acusação de que teria recebido vantagens indevidas por obras
relacionadas aos Jogos Olímpicos. Negou veementemente que tenha aceitado
propina para facilitar ou beneficiar os interesses da empresa Odebrecht.
Declarou que jamais aceitou qualquer contrapartida, de qualquer natureza, pela
realização de obras ou projetos conduzidos no governo dele. Afirmou ainda que
nunca teve contas no exterior, que todos os recursos recebidos em sua campanha
de reeleição foram devidamente declarados à justiça Eleitoral.
O que diz Pedro Paulo?
O deputado Pedro Paulo negou ter
recebido doações da Odebrecht, afirmou que nunca teve relação com nenhum dos
delatores e disse que os executivos da empreiteira precisam provar quando e
quem recebeu dinheiro, indevidamente, no nome dele.
Por G1 Rio
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