Manifestantes
protestaram no Centro do Rio, em fevereiro,
após votação
de projeto que autoriza privatização da Cedae
(Foto:
Wilton Junior/Estadão Conteúdo)
|
Venda permitirá RJ contrair
empréstimo de R$ 3,5 bilhões. Tema foi alvo de polêmica na Assembleia
Legislativa.
O governador do Rio Luiz Fernando
Pezão sancionou a lei aprovada no último dia 20 na Assembleia Legislativa do
Rio de Janeiro (Alerj) que permite a venda
da Cedae. A publicação do texto consta no Diário Oficial desta
quarta-feira (8).
O texto aprovado permite a venda
da empresa como contrapartida para viabilizar um empréstimo da União para o
estado de R$ 3,5 bilhões. Mas pra que o acordo comece a valer e o dinheiro
chegue aos cofres públicos, ainda será preciso que o Congresso Nacional aprove
mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal.
A medida é tratada pelo governo do
RJ como prioritária para conseguir resolver a crise financeira que afeta o
estado e tem comprometido o pagamento dos servidores e de fornecedores. A
oposição questiona.
"Esta casa entregou hoje uma
carta branca para a venda de um de seus maiores ativos. E o pior: a
privatização da companhia não resolve de jeito nenhum o problema da folha
salarial dos servidores", disse o deputado Carlos Osório, também do PSDB,
no dia da votação.
Votação na Alerj surpreendeu as
ruas
O projeto de venda da Cedae vinha sendo adiado sucessivamente até que sua votação foi marcada ao longo de toda uma semana. Sem protestos previstos, o texto foi aprovado logo na segunda sem grandes manifestações - diferentemente do que vinha ocorrendo na porta da Alerj. Foram 41 votos a favor e 28 contrários à proposta.
O projeto de venda da Cedae vinha sendo adiado sucessivamente até que sua votação foi marcada ao longo de toda uma semana. Sem protestos previstos, o texto foi aprovado logo na segunda sem grandes manifestações - diferentemente do que vinha ocorrendo na porta da Alerj. Foram 41 votos a favor e 28 contrários à proposta.
Após a decisão, servidores da
companhia, que protestavam na frente da Alerj, começaram uma passeata em
direção ao prédio da Cedae, que fica na Avenida Presidente Vargas, uma das
principais vias do Centro. Dezoito foram detidos.
Por Gabriel Barreira, G1 Rio
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