Ação penal
da Lava Jato envolve o caso do triplex em Guarujá,
no litoral
de São Paulo (Foto: reprodução/TV Globo)
|
Eles foram arrolados pela defesa
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Processo da Lava Jato abrange três contratos da OAS com a Petrobras.
Dois ex-procuradores-gerais da
República serão ouvidos, nesta quinta-feira (2), como testemunhas de defesa do
ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, na ação penal da Lava Jato que envolve o caso do triplex
em Guarujá,
no litoral de São
Paulo.
Cláudio Lemos Fonteles, que foi
procurador-geral da Repúlica entre 2003 e 2005, e Antonio Fernando de Souza,
que ocupou a função entre 2005 e 2009, serão ouvidos pelo juiz federal Sérgio Moro,
responsável pelas ações da Lava Jato em primeira instância. Ambos foram
indicados para a Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo ex-presidente Lula.
Os depoimentos estão marcados para
as 9h30 e serão realizados por videoconferência de Brasília (DF)
com a Justiça Federal do Paraná,
em Curitiba.
Além dos ex-procuradores-gerais
também será ouvido Claudio Soares Rocha, que foi diretor de documentação
histórica do gabinete pessoal da presidente Dilma Rousseff.
Ele foi arrolado pela defesa do presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto.
O ex-presidente da República Luiz Inácio
Lula da Silva e outras seis pessoas são rés nesse processo.
A esposa de Lula, Marisa Letícia,
que morreu
em 3 de fevereiro, também era ré nesta ação penal. A defesa da ex-primeira-dama pediu
a absolvisão sumária dela nos dois processos aos quais ela respondia na Lava
Jato.
A ação
A denúncia foi aceita em setembro do ano passado e abrange três contratos da OAS com a Petrobras. De acordo com a acusação, R$ 3,7 milhões em propinas foram pagas a Lula. Para os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), a propina se deu por meio da reserva e reforma do apartamento triplex, em Guarujá, e do custeio do armazenamento de seus bens.
A denúncia foi aceita em setembro do ano passado e abrange três contratos da OAS com a Petrobras. De acordo com a acusação, R$ 3,7 milhões em propinas foram pagas a Lula. Para os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), a propina se deu por meio da reserva e reforma do apartamento triplex, em Guarujá, e do custeio do armazenamento de seus bens.
Lula responde por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro nesta ação penal. Ele também é réu
em outro processo relacionado à Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, que envolve a
compra de um terreno para a construção da nova sede do Instituto Lula e um
imóvel vizinho ao apartamento do ex-presidente, em São Bernardo do Campo.
As oitivas com as testemunhas de
defesa devem se estender até março deste ano. Ao todo, 70 pessoas foram
arroladas.
Últimas audiências
Na última terça-feira (21), foram ouvidas nove testemunhas de defesa, todas por videoconferência com a Justiça Federal do Paraná, em Curitiba.
No período da manhã, foram seis depoimentos prestados em São Paulo (SP). À tarde uma testemuha foi ouvida de Campo Grande (MS) e outras duas de São Bernardo do Campo (SP).
Na última terça-feira (21), foram ouvidas nove testemunhas de defesa, todas por videoconferência com a Justiça Federal do Paraná, em Curitiba.
No período da manhã, foram seis depoimentos prestados em São Paulo (SP). À tarde uma testemuha foi ouvida de Campo Grande (MS) e outras duas de São Bernardo do Campo (SP).
Aline Pavaneli Do G1 PR
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