Eleições a caminho.
Bom meu amigos, a campanha
eleitoral oficialmente já começou desde o dia 16 de agosto e vai até o dia 30
de setembro, portanto, amigos puxadores de votos, o tempo para jogar farpas
descomunais, ultrapassando o mínimo da ética, está contado, pelo menos até o
dia da verdade, no qual serão desmamados mesmo que não queiram, por uma simples
lógica, a reação política do cidadão que só o destino caberá julgar. “Digas com
quem andas e te direi quem és”, eis o ditado dessas eleições.
O tempo do calendário eleitoral é
curto, e todos, ou melhor, quase todos os brasileiros vão às urnas para eleger
prefeitos e vereadores. Aqui em Rio das Ostras é, digamos, um pouco diferente.
Nessa cidade fica difícil de entender o grau relação que existe entre os
“grupos políticos”, como os que se dizem radicais, conservadores ou moderados, sem
contar os que ficam em cima do muro, que esperam o muro cair pra escolher um
lugar.
Alguns pré-candidatos de primeira
viagem a prefeitura ou vereança acham que ser conhecido, amigo, ou dar uma de
querer renovação, fazer algum favorzinho ou caridade, é a chave do sucesso para
ser político. A resposta, no meu ponto de vista, é que há quem se torne
político pela força da vontade dos outros, e esse é o X da questão. É uma pena
ter que dizer, mas é a pura verdade, ser vereador para não indicar, propor,
discutir, fiscalizar nada ou quase nada, e ainda concordar, votar e assinar
tudo o que vem do executivo sem maiores questionamentos, durante os quase
quatro anos letivos é um vergonha. Tamanha vergonha é aquele que vota num
cidadão desses, um “pau mandado” ocupando a vaga de quem realmente merece, é
dose.
Poucos sabem que ser político é
uma virtude, nada contra com quem não tenha essa palavra como base de uma
ideologia, mas é através da política que vivemos uma democracia, o político que
é político trás para a roda o debate, a discussão em prol da cidade. Um bom
política pensa global, pensa na cidade em si, e não em meia dúzia de amigos,
que formam “a grande família”, que manda e desmanda, como se fosse DONO da
cidade. A convicção de que vai ganhar o pleito e ter argumento para isso é a
postura de um bom político; agora, fabricar um político, que não tem a mínima
noção do que deseja e precisa o cidadão da cidade, é duro, mas muito duro de
engolir. Ou é por que papai é político que vou ser também?
Quem diz ou acha que é político,
tem que saber que não tem telhado de vidro, que está na chuva para se molhar,
tem que brigar pelos direitos dos seus leitores, discutir os assuntos que acha
pertinente e se aprofundar para que fique claro, fiscalizar os atos do
executivo e por aí vai. É trabalhar em
prol da população e ainda ganhar um bom salário para isso. Tá ruim? Então nem
entra!
Os candidatos à reeleição e
políticos que já ocupam cargos eletivos são profissionais no assunto
“Politica”, a campanha eleitoral desta vez é curta e os que aspiram uma vaga precisam
lembrar que nossa memória não é tão curta, ainda mais em tempos tecnológicos,
em que tudo fica registrado. Todo cuidado é pouco, tapinha nas costas, sorrisos
falsos, falsas promessas. Você reelegeria um candidato que não fez nada, que
ficou na promessa e te enganou?
A mudança está na sua mão, o seu
voto é fundamental para ter uma cidade melhor com seus moradores com qualidade
de vida! Uma cidade que tenha serviços e programas municipais efetivos, que
funcionem com um mínimo de qualidade. Transporte, saúde, educação, segurança,
preocupação com o meio ambiente, programas e eventos voltados ao turismo e
muito mais, é isso que nossa cidade merece!
Vote certo! Vamos que vamos!
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