José Eduardo
Cardozo, Luís Inácio Adams e Nelson Barbosa
em
entrevista coletiva no dia 4 de outubro, sobre o
julgamento das contas de 2014 no TCU
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Um dia depois de o Tribunal de
Contas da União (TCU)rejeitar por unanimidade a prestação de contas do governo
do ano passado, interlocutores da presidente Dilma Rousseff já começam a
admitir que foi um erro a estratégia de fazer um enfrentamento público com o
órgão na semana do julgamento. Para um ministro do PT, o pedido para tentar
afastar o ministro Augusto Nardes da relatoria do caso e a decisão de entrar
com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o julgamento foi
"um tiro no pé" e "judicializou" um problema que é
político.
A avaliação é que, como o governo
já esperava a rejeição do balanço de 2014 pela corte, o Palácio do Planalto
deveria ter concentrado esforços em reorganizar a sua base aliada para que as
contas sejam aprovadas no Congresso.
Nesta quinta, o governo cancelou
pela segundo vez a entrevista coletiva para falar sobre a decisão do TCU.
Ontem, após o Planalto anunciar que o advogado-geral da União, Luis Inácio
Adams, falaria com a imprensa após o julgamento, também houve um recuo e o
governo optou por emitir apenas uma nota sobre o caso. No texto, o governo
afirmava que o parecer do TCU era prévio e ainda seria submetido a "ampla
discussão e deliberação" no Congresso.
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