Amigos doam sangue para PM que levou 8 tiros na Vila Cruzeiro, no Rio | Rio das Ostras Jornal

Amigos doam sangue para PM que levou 8 tiros na Vila Cruzeiro, no Rio

Policial deixava a favela de moto, quando suspeitos atiraram de um carro.
Ele está internado em estado grave no Hospital Getúlio Vargas.

Amigos e parentes fizeram um mutirão para doar sangue ao soldado baleado por criminosos na Vila Cruzeiro, na Penha, no Subúrbio do Rio. Davis Fernandes Gifone levou oito tiros quando descia a comunidade de moto. O estado de saúde dele é grave. Na terça-feira (3) a polícia fez uma operação para tentar prender os criminosos.

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Choque (BPChq) e das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) Vila Cruzeiro e Parque Proletário participaram da operação. Eles apreenderam seis motos e mais de seis mil maços de cigarro, mas ninguém foi preso.

Davis Fernandes Gifoni, de 28 anos, foi atingido por oito disparos, perto das 18h de segunda-feira (2), a 500 metros da base da UPP da Vila Cruzeiro. Ele já tinha saído do trabalho e descia a favela de moto, quando quatro suspeitos passaram de carro atirando.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o soldado passou por uma cirurgia no Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Parentes e policiais que trabalham com Davis estiveram na tarde de terça-feira no hospital. Os amigos fizeram um mutirão para doar sangue ao soldado.

A 22º DP (Penha) abriu inquérito para apurar o crime. Os investigadores tentam localizar testemunhas que possam ajudar na identificação dos suspeitos. Além disso, também buscam câmeras de segurança da região que tenham registrado o momento em que o policial foi baleado.


De acordo com a Divisão de Homicídios, quatro PMs foram mortos esse ano no Rio. Na segunda-feira, foi o enterro do soldado Diego Soares, de 28 anos, que trabalhava na UPP Vila Kennedy. Policiais encontraram o corpo dele e do soldado paraquedista Ronald Nascimento Silva, no sábado (31) à noite, em sacolas plásticas, na Avenida Brasil, em Santíssimo, na Zona Oeste. A Polícia Civil ainda não identificou os assassinos.

Fonte: G1
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