Em 2011, 44 municípios faziam o mesmo.
Até o fim de 2012, a expectativa é ter 66 municípios destinando seu lixo corretamente.
Dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, 42 ainda despejam, todos os dias, cerca de três mil toneladas de resíduos
Mas tudo isso tem um prazo para acabar. Em dois anos, lixões como o de São Fidelis não poderão mais existir. A saída é construir aterros sanitários. Uma das fontes de recursos para isso pode vir do governo federal. Só que para receber o dinheiro os municípios precisam apresentar planos de gestão mostrando exatamente como pretendem aplicar a verba. Desde o último dia dois de agosto é o único jeito de receber esse tipo de apoio. Outra maneira é unir forças. E criar consórcios intermunicipais.
Em Campos, no Norte do estado, o lixão foi fechado em junho. Todo o lixo vai para o aterro, pelo menos 300 toneladas todos os dias. A construção foi possível com os recursos vindos dos roylalties. Cerca de R$ 3,8 milhões para bancar o projeto. O aterro sanitário é uma etapa fundamental em todo esse processo, mas não é só isso, o desafio agora é criar metas e ações para melhorar a forma como o lixo vai parar nele.
A Secretaria Estadual do Ambiente tem o Programa Lixão Zero, que fez um levantamento da situação no estado e vem ajudando municípios a criar consórcios para resolver o problema do lixo. Em 2010, somente 28 municípios destinavam seu lixo para aterros sanitários. Em 2011, 44 municípios faziam o mesmo. Até o fim de 2012, a expectativa é ter 66 municípios destinando seu lixo corretamente. E a meta em 2014 é acabar com os lixões e levar o lixo dos 92 municípios para aterros sanitários.
O estado do Rio tem funcionando no momento 19 aterros sanitários, públicos ou privados, que atendem ao todo a 50 municípios. E outros dois em construção.
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