No teste, o sistema de disparo à distância falhou.
Na tentativa de evitar que enchentes e deslizamentos provoquem mortes, uma série de simulados está sendo feita nas cidades serranas. Neste fim de semana, os testes aconteceram em Friburgo e Petrópolis. D. Maria Januária quer estar pronta para tudo. Com 70 anos, desceu rápido as ladeiras do bairro Quitandinha. Ela ouviu o som da sirene e foi logo para o abrigo.
Oito bairros de Petrópolis passaram pela última simulação de situações de emergência provocadas pela chuva. A sirene só tocou porque foi acionada manualmente. No teste, o sistema de disparo à distância falhou. O Ministério Público considera que essas simulações são pouco diante do que precisa ser feito. E obteve na justiça uma liminar que obriga o Governo do Estado e o Inea a garantir o pleno funcionamento dos sistemas de alerta pelas sirenes, por celular e através do rádio e da televisão.
A distribuição de panfletos com as principais orientações também foi determinada pela justiça, assim como a identificação dos locais que servem de abrigo em caso de deslizamentos de terra. A ideia era simular uma situação real de emergência. E, quando a sirene tocasse, essas ruas deveriam estar cheias, mas não é isso que a gente vê. Assim como nas outras simulações, a adesão foi muito baixa. Só na área da rua Amazonas, são três mil pessoas em áreas de risco. Menos de 100 participaram do procedimento. Quem saiu de casa neste domingo chuvoso acredita na importância dos simulados.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!