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Concursos com inscrições abertas nesta segunda somam 9,8 mil vagas

Há cargos para todos os níveis de escolaridade. Salários chegam a R$ 14.049,53.

Ao menos 28 concursos públicos em todo o país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (13) e somam pelo menos 9,8 mil vagas para todos os níveis de escolaridade. Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso. Os salários chegam a R$ 14.049,53, para o cargo de procurador do Banco Central. As inscrições para o concurso começam nesta segunda (13). Veja lista de concursos que aguardam abertura de inscrições ou lançamento de edital

Agência paga outra viagem para quem for contaminado pela nova gripe no Chile

Procura por viagens para a Argentina caiu até 80%, diz diretor da Abav. Mesmo com passagem comprada, muitos brasileiros desistiram.

Para driblar a redução na demanda de viagens para o Chile por causa da nova gripe, uma agência de turismo está oferecendo uma outra viagem ao país, no ano que vem, para quem for contaminado pela doença. A agência Terra Mundi, que fica na capital paulista, faz a promoção em parceria com uma operadora chilena. Quem comprovar que pegou a nova gripe durante a viagem deste ano ganha a parte terrestre (passeios e hospedagem) para ir ao país novamente em 2010. “Essa promoção é para dar mais segurança para as pessoas que estão interessadas em viajar, mas preocupadas em contrair a gripe”, afirmou Danilo Rondinelli, diretor comercial da agência.

A promoção é válida até setembro. É preciso, no entanto, comprovar com documentos que os sintomas da nova gripe começaram até sete dias após o retorno. A agência diz que estuda incluir também a passagem aérea na promoção. “A ideia é que ninguém pegue, mesmo porque a situação está bem controlada. Nós até tivemos clientes que tinham comprado, queriam cancelar e assim que falamos da promoção toparam viajar.”

A viagem poderá ocorrer em qualquer período do ano que vem, sem restrição de alta ou baixa temporada. Mas apenas o doente ganha, o acompanhante terá que pagar sua parte. Segundo Rondinelli, a expectativa é que as vendas aumentem, depois do impacto negativo das informações sobre a doença. “Nós tivemos cerca de 15% de cancelamentos ou remarcações. Tiveram pessoas que preferiram ficar com crédito ou mudar o destino.”

Queda de 80%

A nova gripe provocou uma grande queda na procura por alguns destinos nestas férias de julho. De acordo com Leonel Rossi Júnior, diretor de assuntos internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), o maior impacto ocorreu nos roteiros para a Argentina. “O impacto para a Argentina foi muito violento, você tem, em alguns casos, uma queda de 80%”, afirmou.

Por causa dos casos da doença, o governo argentino decretou "feriado sanitário" na sexta-feira (10) para os servidores públicos federais. A capital do país e a maioria das 23 províncias argentinas, inclusive a de Buenos Aires, decretaram estado de emergência. As aulas foram suspensas por um mês e as atividades públicas, proibidas.

Desistência

Com medo, muitos brasileiros desistiram da viagem já comprada. O professor Rodney Nascimento, de 39 anos, embarcaria para o Chile nesta segunda (13), onde ficaria por uma semana. Depois, seguiria para Buenos Aires. Com medo da doença, ele desistiu da viagem e briga para não arcar com um prejuízo de US$ 150 pelo cancelamento. “Não vou porque minha saúde vale muito mais, prefiro perder os US$ 150. Como eu tenho família, mãe idosa, acho um pouco complicado.”

Amigos que o receberiam na Argentina aconselharam o professor a não seguir viagem. “Meus próprios amigos argentinos disseram para não ir porque a situação estava complicada”, contou. Ele ainda não decidiu para onde irá nas férias de julho. O Procon diz que o consumidor não deve pagar multas por cancelamento das viagens.

A publicitária Francini Cardinali, de 30 anos, iria com o marido para Buenos Aires no feriado de 9 de julho e decidiu adiar depois que soube da decretação do estado de emergência. “Estamos com medo de ir. O principal problema é trazer a gripe para o país”, disse.

Ela terá que pagar R$ 200 para poder remarcar a passagem em até um ano. O casal pretende viajar em setembro, desde que a situação esteja normalizada. Segundo Rossi Júnior, as agências adotam diferentes medidas para os casos de desistência. “São casos muito diferentes, uns têm financiamentos, outros não. Uma operadora que vendeu 10 mil pacotes e tem 5 mil cancelados não tem o dinheiro na hora [para reembolso]”, disse. O diretor da Abav diz que a principal dificuldade do setor é que os hotéis da Argentina não devolvem o dinheiro, apenas oferecem créditos para serem usados em baixa temporada. Ele afirma que a associação procurou o Ministério do Turismo para que seja feito um contato com o governo argentino para discutir o caso.

A companhia aérea Gol disse que, nas últimas três semanas, houve uma queda de mais de 50% nas vendas de passagens para a Argentina, em comparação ao mesmo período do ano passado. A empresa diz que não cobra taxa de cancelamento e remarcação de clientes que adquiriram passagens para Argentina e Chile antes de 24 de junho, apenas eventuais diferenças tarifárias. A oferta de voos permanece inalterada.

Mulher de boxeador é transferida para presídio feminino no Recife

Pugilista Arturo Gatti morreu em flat onde passava férias, no sábado. Familiares dele chegam ao Recife para liberar o corpo nesta segunda.

A baiana Amanda Carina Barbosa Rodrigues, 23 anos, foi transferida para a Colônia Penal Feminina, no Recife, na noite deste domingo (12). Ela foi presa sob a suspeita de ter matado o marido, o boxeador canadense Arturo Gatti, que foi encontrado morto na manhã de sábado (11), em um flat alugado em Porto de Galinhas, em Ipojuca (PE). Segundo informações da Polícia Civil, ela negou ter cometido o crime durante o depoimento dela.

Parentes de Amanda devem chegar ao Recife nesta segunda-feira (13) para acompanhar a investigação do caso. Ela tem familiares em Minas Gerais e na Bahia. Familiares do boxeador devem chegar ao Recife para providenciar o reconhecimento do corpo, a liberação e o traslado de Artuto Gatti, nesta segunda-feira. Ele deve ser levado para o Canadá, onde vive a família dele. A Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco informou que Amanda ainda não tem um advogado constituído para fazer sua defesa.

Segundo a Polícia, Amanda Rodrigues não confessou a autoria do crime e levantou a hipótese de uma terceira pessoa ter entrado no imóvel e, também, a possibilidade de suicídio. “É humanamente impossível, porque o acesso ao quarto é feito somente com cartão magnético. O apartamento fica no segundo andar, só tem uma janela, e seria necessário escalar para poder entrar”, disse o delegado Josedite Ferreira.

A partir de agora, o inquérito está sob responsabilidade do delegado Moisés Teixeira, de Ipojuca. O laudo da perícia na faca, na alça e na toalha encontradas na cena do crime deve ficar pronto em 15 dias. O corpo de Arturo Gatti está no Instituto Médico Legal, no Recife, e parentes terão de fazer o reconhecimento para a liberação.

Hipótese da polícia

De acordo com a polícia, o pugilista foi assassinado pela mulher. Ela teria enforcado o marido enquanto ele dormia. Amanda teria sido a primeira pessoa a encontrar o corpo do pugilista canadense na sala do apartamento, onde o casal passaria um mês de férias.O delegado disse que encontrou inconsistências no depoimento. Segundo ele, a mulher do pugilista disse que acordou às 6h, chamou pelo marido, mas achou que ele ainda estava dormindo, então resolveu cuidar do filho de pouco mais de um ano. Somente por volta das 9h ela teria tocado no corpo do marido e percebido que ele estava morto.

O depoimento

Ferreira afirmou que ela contou à polícia que, na noite anterior, o casal estava num bar e teria discutido, supostamente por ciúmes. O boxeador teria empurrado, machucando-a no cotovelo e no queixo. A esposa informou ainda que o marido estaria embriagado. De acordo com a polícia, o boxeador pegou um táxi com o filho e deixou a esposa sozinha no local. Ela teria contado que tentou se hospedar em dois locais para passar a noite. Funcionários do segundo hotel viram a confusão e não aceitaram Amanda como hóspede, pedindo um táxi para que ela voltasse ao flat onde estava com a família.

Ainda segundo informações da polícia, ao retornar ao flat, Amanda viu que Arturo Gatti já havia saído à sua procura em outro táxi. Ela o aguardou para que o transporte fosse pago e ambos subiram para o apartamento. Ela contou à polícia que foi para o primeiro andar do imóvel, onde o filho já dormia, e ele ficou no piso inferior, onde adormeceu. De acordo com a polícia, Gatti havia ingerido vinho e cerveja.

Amigo brasileiro

Arturo Gatti era amigo do puglista baiano Acelino Popó de Freitas, que lamentou a morte. Segundo Popó, a amizade deles durou bastante tempo. "Ele esteve em comigo no aniversário dele ano passado. Fizemos uma festa aqui no meu bairro." Popó informou ainda que perdeu o contato com o lutador canandense desde a volta do amigo para os Estados Unidos, onde vivia com a mulher. "Soube que eles tiveram alguma tipo de problema e teriam chegado a se separar. Mas não sabia que eles estavam no Brasil."

A corretora Cristina Esperidião foi quem alugou o flat onde o lutador foi encontrado morto. Segundo ela, Gatti chegou ao apartamento na última sexta-feira (10), acompanhado da esposa e do filho.

Cristina informou que o flat foi alugado por 30 dias e o casal, que vivia nos Estados Unidos, disse que passaria um mês no local, no que seria uma nova lua de mel. A corretora diz que o pagamento foi feito antecipadamente e que os dois aparentavam estar felizes.

O boxeador

Nascido na Itália, mas naturalizado canadense, Arturo "Thunder" Gatti foi campeão mundial dos super pena em 1995, segundo a Federação Internacional de Boxe, e dos super leve em 2004, segundo o Conselho Internacional de Boxe. No ano passado, ele esteve na Bahia para celebrar seu 36º aniversário, que foi comemorado na casa do lutador Acelino Popó Freitas.

Polícia mata mais 2 muçulmanos uigures em província separatista da China

Mortes ocorreram na capital de Xinjiang, Urumqi, segundo a rádio estatal. Confrontos étnicos já haviam matado pelo menos 184 na região.

A polícia matou dois manifestantes uigures nesta segunda-feira (13) na província separatista chinesa de Xinjiang, que teve novos protestos, segundo a rádio estatal. Uma pessoa ficou ferida. Os incidentes ocorreram na capital, Urumqui, onde 184 pessoas já havia morrido em confrontos étnicos nesta semana e 1.600 ficaram feridas. Segundo as autoridades municipais, os mortos eram "elementos suspeitos" que estariam armados.

Vários disparos foram realizados pelas forças de segurança no bairro muçulmano após uma tentativa de aproximação de uigures, segundo moradores da região. No fim de semana, o departamento de Segurança Pública da cidade havia anunciado a proibição de "assembleias e manifestações", sinal de que a localidade continua em um clima de tensão apesar da relativa volta à calma.

A proibição foi anunciada na noite de sábado (11) pela agência oficial chinesa e apareceu neste domingo em cartazes de várias regiões centrais de Urumqi, como a Praça do Povo, centro nervoso de uma cidade que volta a apresentar relativa calma, mas onde as feridas do massacre ainda não cicatrizaram.

A tensão causou, por exemplo, que a explosão na manhã de hoje de um depósito de petróleo em uma refinaria do norte da cidade gerasse o alarme entre as forças de segurança, que horas depois, no entanto, asseguraram que o fato tinha sido um acidente, não um atentado terrorista.

Violência

No dia 5 de julho, uma manifestação de uigures muçulmanos pedindo em Urumqi que se averiguasse um linchamento de membros de sua etnia em Cantão (sul da China) acabou em ataques desse grupo contra chineses da etnia han. Isso marcou o começo de quatro dias de hostilidades entre uigures e hans, nos quais morreram 184 pessoas (três quartos delas hans, segundo as autoridades, que não esclareceram ainda quais dessas mortes aconteceram no dia 5 ou em datas posteriores).

A China culpa a organizações no exílio, principalmente o Congresso Mundial Uigur de Rebiya Kadeer, pelo começo dos distúrbios. A empresária uigur, exilada nos Estados Unidos, nega toda relação com os incidentes e acusa o regime de ser o verdadeiro culpado pela instabilidade, por exercer há décadas uma política repressiva e discriminatória contra sua etnia, que representa 45% dos habitantes de Xinjiang (contra 40% de chineses han).

'Harmoniosa convivência'

A propaganda chinesa combate estas críticas nos últimos dias oferecendo centenas de notícias nas quais se exemplifica a "harmoniosa convivência" da maioria han com a uigur e outras etnias no país, minorias que representam menos de 10% da população, mas ocupam dois terços de sua área.

Apesar do Governo chinês negar toda discriminação de etnias como os uigures, a preocupação com o descontentamento desta minoria muçulmana levou o "número nove" na hierarquia comunista, Zhou Yongkang, a visitar este fim de semana as cidades de Kashgar e Hotan, no sul da região e centros nevrálgicos da cultura e da religião uigur. Zhou, um dos nove membros do Comitê Permanente do Politburo comunista e o cargo de mais alta categoria a viajar para Xinjiang após os distúrbios, se reuniu com uigures destas localidades e prometeu que Pequim "fará mais esforços para melhorar os padrões de vida do povo no sul de Xinjiang".

Apoio internacional

Por outro lado, a China obteve este fim de semana o esperado apoio de nações de Ásia Central cujos povos são aparentados com os uigures, tais como Cazaquistão, Uzbequistão e Quirguistão, países que também apresentam diversidade étnica e às vezes viveram tensões entre os diferentes povos que os formam.

Tal apoio chegou em forma de comunicado da Organização para a Cooperação de Xangai, da qual fazem parte esses três países, China, Rússia e Tadjiquistão, no qual se mostrou o apoio a Pequim por sua luta contra "o terrorismo, o separatismo e o extremismo". "As medidas que o governo chinês está adotando, de acordo com a lei, restaurarão a paz e a ordem na região", disse no documento o secretário-geral da organização, o cazaque Bolat Nurgaliev.

A declaração contrasta com a reação da Turquia, país que também compartilha laços culturais, linguísticos e históricos com Xinjiang e muitos países de Ásia Central, e cujo primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, chegou a qualificar de "quase um genocídio" a atitude de Pequim com a etnia uigur.

Corrida de touros deixa três feridos leves na festa de São Firmino

Pamplona teve penúltimo dia de corridas. Na sexta-feira, um homem de 27 anos morreu chifrado.

Folião é pisoteado por touros da casa Fuente Ymbro nesta segunda-feira (13) na Festa de São Firmino, em Pamplona, norte da Espanha.
O penúltimo dia de corridas registrou três feridos leves, que não chegaram a ser chifrados pelos touros. Na sexta-feira, um homem de 27 morreu por conta de uma perfuração no pulmão.

Primeiro-ministro japonês convocará eleições gerais

Premiê Taro Aso tomou a decisão após perder as eleições de Tóquio. Eleições serão convocadas para 30 de agosto, diz a agência local Kyodo.

O primeiro-ministro japonês, Taro Aso, dissolverá a Câmara Baixa no dia 21 de julho para convocar eleições gerais para 30 de agosto, informou nesta segunda-feira (13) a agência local "Kyodo". Segundo o jornal "Sankei", a campanha eleitoral começará no dia 18 de agosto.

A decisão de Aso foi tomada após a derrota do Partido Liberal Democrata (PLD) nas eleições locais para a Assembleia de Tóquio, onde o opositor Partido Democrático do Japão (DPJ) é agora o majoritário. As eleições locais são vistas como um teste de popularidade antes das eleições gerais.

Nos resultados das eleições em Tóquio, divulgados no domingo (12), o PLD perdeu 10 cadeiras, enquanto o parceiro de coligação do partido, Novo Komeito, ganhou apenas uma, conseguindo no total apenas 61 lugares, três a menos do que os 64 necessário para garantir a maioria. Integrantes do PLD se opõem à realização da eleição tão pouco tempo depois de sua derrota emTóquio. "É claro que o Parlamento é dissolvido agora, pois o resultado seria o mesmo que o da eleição local", disse o chefe do Novo Komeito, Natsuo Yamaguchi.

A vitória da oposição nas urnas de Tóquio é considerada por muitos como uma chance de recuperar o país de sua pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial e um sinal de fraqueza do PLD, partido que governa o Japão há mais de meio século e que hoje tem apenas 20% do apoio público. "Eleitores estão fartos do PLD. Os japoneses esperam que o PDJ traga mudanças na política e na economia", afirma o professor de Ciências Políticas da Universidade Quioto, Takayoshi Matsuo.

O líder do Partido Democrático do Japão, Yukio Hatoyama, possível substituto de Aso, diz que esta é uma nova era na política japonesa e que o país deve se inspirar na eleição do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O partido da oposição prometeu mudanças na política, melhorias na proteção social e medidas para baixar o custo da educação no país.

Taro Aso

Aos 68 anos, Taro Aso tornou-se presidente do Partido Liberal Democrático e em setembro de 2008 foi nomeado o primeiro-ministro do Japão. No início, a opinião pública enxergava em Aso a autoridade que o até então o premiê e presidente do PLD, Yasuo Fukuda, não possuía. Mas sua imagem ficou prejudicada após uma série de gafes políticas e uma fraca liderança.

Taso ganhou reputação de 'falcão' na política externa quando foi chefe da diplomacia entre 2005 e 2007. Ele defende a aliança com os Estados Unidos e coloca-se contra a China, apesar de reconhecer que Tóquio e Pequim devem "prosperar juntos". Aso é um admirador de gibis japoneses, um fanático por objetos eletrônicos e um apaixonado por tiro, esporte no qual se tornou campeão ao representar seu país nos Jogos Olímpicos de Montreal.

Sol ilumina a rua 42 em Nova York durante o "Manhattanhenge"

Fenômeno que ocorre duas vezes por ano Sol alinha-se com o leste-oeste da rua de Manhattam.

Em Nova York, o sol ilumina a rua 42 durante o 'Manhattanhenge', fenômeno que ocorre duas vezes por ano, quando o sol alinha-se com o leste-oeste do desenho formado pelos edifícios da rua da ilha de Manhattan.

Alemanha processa acusado de crimes nazistas pela morte de 27.900 judeus

Ucraniano John Demjanjuk vai ser julgado em tribunal de Munique. Com a saúde frágil e aos 89 anos, ele foi deportado dos EUA em maio.

A Procuradoria da Alemanha processou formalmente nesta segunda-feira (13) o acusado de crimes nazistas John Demjanjuk de participação na morte de 27.900 judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no que deve ser um dos maiores julgamentos da era pós-nazista na Alemanha. Segundo eles, Demjanjuk, de 89 anos, vai ser julgado em um tribunal em Munique. Eles está preso no país desde 12 de maio, depois de ter sido deportado dos Estados unidos.

Demjanjuk, que insiste em sua inocência, se encontra em prisão preventiva na capital bávara desde sua extradição à Alemanha pelos Estados Unidos em 12 de maio. A principal prova contra Demjanjuk é seu antigo documento de identificação como pessoal a serviço das SS com o número 1393, cuja autenticidade foi certificada por peritos policiais de Munique e que foi determinante para que os EUA aceitassem sua extradição.

Além disso, os promotores têm uma lista de transferências de março de 1943, na qual anuncia o envio de John Demjanjuk ao campo de concentração de Sobibor para que trabalhasse no mesmo como guarda. A Procuradoria afirmou que não se determinou ainda a data do começo do processo contra Denjanjuk, decisão que fica nas mãos dos juízes da Audiência de Munique. Após a entrega da folha de acusação, Demjanjuk e sua defesa têm um prazo para fazer possíveis alegações, e depois o tribunal decide a data para o começo do processo. Demjanjuk passou por exames médicos e foi considerado apto a ir a julgamento. Ele é acusado de participação na morte de judeus em 1943 no campo de Sobibor, na Polônia, segundo a procuradoria alemã. Ele foi deportado dos EUA para a Alemanha após uma série de tentativas da família para barrar a extradição. Os médicos estabeleceram que Demjanjuk poderá enfrentar o tribunal em no máximo duas sessões diárias de 90 minutos cada, segundo comunicado da procuradoria.Sua família argumentava que ele tinha a saúde frágil demais para enfrentar julgamento. Ele sofreria de problemas de coluna, falência renal e anemia.

Demjanjuk está no topo da lista dos 10 suspeitos mais procurados pelo Centro Simon Wiesenthal por crimes de guerra e poderá se tornar o foco do que parece ser o último grande julgamento da Alemanha contra um acusado de cometer crimes na época do nazismo. Ele nega ter participado do Holocausto. O caso gerou um tímido debate público na Alemanha, indicando que 60 anos após a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, muito alemães querem deixar para trás esta página do passado. Nenhum líder político alemão comentou sobre a deportação, que foi, no entanto, saudada por grupos judaicos. Nascido na Ucrânia, Demjanjuk disse que foi convocado pelo Exército russo em 1941, se tornando um prisioneiro de guerra da Alemanha um ano depois, servindo nos campos alemães até 1944. Ele imigrou para os Estados Unidos em 1951 e se tornou um cidadão naturalizado em 1958. Demjanjuk perdeu a cidadania norte-americana em 1981 e foi extraditado para Israel, onde foi condenado a morte em 1988, depois de vários sobreviventes do Holocausto afirmarem que ele era o guarda conhecido como "Ivan, o terrível", que atuou no campo de concentração de Treblinka, onde 870 mil pessoas morreram. Mas a Suprema Corte de Israel reviu a sentença, após evidências de que outro homem era o provável "Ivan". Ele reconquistou a cidadania norte-americana em 1998, mas o Departamento de Justiça dos EUA reviu o caso em 1999, argumentando que ele trabalhou para os nazistas como guarda em três outros campos. Sua cidadania dos EUA foi retirada novamente em 2002.

Pesquisa diz que 74% dos passageiros não usam cinto no banco de trás

80% das mortes registradas no banco da frente poderiam ser evitadas. Estudo foi feito pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia fez uma pesquisa e o resultado apontou que 74% dos passageiros ouvidos não usam o cinto de segurança no banco de trás dos veículos. Ao todo, 80% das mortes registradas no banco da frente poderiam ser evitadas se, na hora do acidente, os passageiros de trás estivessem com o cinto de segurança.

De janeiro deste ano até o último dia 30, o Detran do Distrito Federal aplicou 16,9 mil multas por falta de uso do cinto de segurança. E 40% dos motoristas foram punidos porque um dos passageiros não usava cinto no banco de trás. A multa para esta infração é de R$ 127, mais cinco pontos na carteira.

Uma animação mostra o carro a 50 km/h. A criança sentada no banco de trás pesa 20 quilos. Se estiver sem cinto de segurança e for arremessada em uma batida, ela chegará ao banco da frente pesando 300 quilos. Se for um adulto de 60 quilos, o impacto será de mais de uma tonelada.

Questão de hábito

“Que o motorista incentive todos os passageiros do veículo a utilizar o cinto porque ele estaria se protegendo também”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (DF) Ériko Filgueira. “Na frente não tem problema. O passageiro já entra e já coloca. O passageiro de trás usa pouquíssimas vezes e a gente também relaxa, mas não é bom, porque a coisa é séria”, admite o motorista de táxi Antônio dos Santos. “Às vezes eles não colocam, né?”, concorda o motorista de táxi Raimundo Nonato de Araújo. A responsabilidade é do motorista que pode ser multado se qualquer passageiro estiver sem o cinto. “Aquela pessoa que já foi penalizada pelo Código de Trânsito Brasileiro, que foi abordada pelo agente, que foi multada, vai mudando o comportamento, infelizmente tem aquelas que ainda não foram abordadas ou não passaram por uma situação de risco e ainda não utilizam, acham que nunca vão se envolver em um acidente”, explica a chefe de fiscalização do Detran/DF Silvain Fonseca.

Vítima

A bióloga Thaísa Lacerda pensava assim até que sofreu um acidente. Ela estava no banco de trás e foi lançada contra o painel do carro. Foram dois anos de tratamento para reconstituição do rosto. Thaísa aprendeu, está sempre com o cinto no banco de trás. Um exemplo que poderia ser seguido. “A gente acha que atrás não vai acontecer nada e pelo contrário, dependendo da batida é bem pior. Foi o meu caso”, diz Thaísa Lacerda.

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