Suspeitos foram detidos durante a
operação Êxodo, realizada pela Polícia Civil nesta terça-feira (4). Outros três
suspeitos são procurados pelos agentes.
Cinco homens e duas mulheres
foram presos durante a operação Êxodo, realizada pela Polícia Civil
em Juiz
de Fora e nas cidades de Cabo Frio e Arraial
do Cabo, na Região dos Lagos do RJ, nesta terça-feira (4).
Conforme a polícia, todos os
suspeitos têm relação direta com Juiz de Fora e envolvimento com a facção
criminosa Comando Vermelho. Em cerca de dois anos, a célula
teria movimentado cerca de R$ 30 milhões em ações criminosas, como tráfico de
drogas e lavagem de dinheiro, tendo como principal ponto de atuação o Bairro
Linhares, em Juiz de Fora.
Os agentes continuam em busca de
outros três suspeitos, também alvos de mandados de prisão.
Durante a operação, foram
cumpridos ainda 24 mandados de busca e apreensão, com localização de três armas
de fogo, dois simulacros de pistola, duas lanchas, três motos aquáticas, além
de drogas, veículos e um rádio comunicador.
Em Ubá, o alvo
foi o dono de uma produtora de eventos, também é de Juiz de Fora. Ele usaria a
empresa para lavagem de dinheiro, conforme as investigações.
Somente em Minas, 80 policiais participaram da operação, segundo a Polícia Civil.
Operação planejada há 10 meses
Segundo delegado Márcio Rocha, as
investigações da operação Êxodo tiveram início há 10 meses.
Ainda conforme ele, a atualização do grupo no Linhares leva em ponto a
proximidade com unidades prisionais.
“O Linhares é um bairro
estratégico para a organização pela proximidade do presídio e com as lideranças
que estão presas ali. A gente já vem monitorando esse pessoal há algum tempo e
a operação de hoje foi um desdobramento de operação anterior já realizada que
eles [alvos] também lavavam dinheiro para o tráfego, especificamente o Comando
Vermelho”.
“Conseguimos, através de ações de inteligência, reunir informações e descobrir que eles movimentaram R$ 30 milhões, o que justifica essa apreensão de dinheiro, apreensão de lanchas, jet-ski, armas”.
Ainda conforme ele, a ação também
tem relação com a operação 'Genesis 3:19’, realizada em junho
do ano passado em Juiz de Fora, que
terminou na prisão de quatro pessoas das mesma família por suspeita de
agiotagem e ameaças em Juiz de Fora.
Sem controle territorial
armado em Minas
Durante a coletiva, que também
contou com a participação do delegado Bruno Wink, a
megaoperação realizada contra integrantes do Comando Vermelho nos complexos da
Penha e Alemão, no Rio de Janeiro, há exatamente uma semana, foi
lembrada pelos agentes.
Eles ressaltaram as ações
realizadas em Juiz de Fora no combate à facção, que não têm controle
territorial armado em nenhum ponto da cidade.
“Queremos tranquilizar a
população de Juiz de Fora e a população de Minas quanto a essa migração de
faccionados. Em Minas Gerais, não existe controle territorial armado. Aqui é
polícia entra, em qualquer lugar, a qualquer hora".
"E essa operação foi
oportuna, a gente quis dar esse recado, que a gente está monitorando qualquer
movimentação de organização criminosa, de faccionados. A gente está
constantemente monitorando e prendendo esses membros, os seus membros de
inflação criminosa", destacou Márcio Rocha.
Por g1 Zona da Mata —Juiz de Fora



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