Disque Denúncia lança cartaz de suspeita de mandar matar mulher para ter a guarda de criança no RJ

Disque Denúncia pede informações para localizar mulher 

suspeita de mandar matar jovem em Sepetiba — Foto: Divulgação

Gabrielle Cristine é apontada como mandante do crime e ofereceu R$ 20 mil a dois homens para executar a vítima, segundo a polícia. Laís Pereira foi morta com um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho do filho com menos de 2 anos.

A Polícia Civil, através do Disque Denúncia, divulgou nesta terça-feira (11) um cartaz pedindo informações que levem à prisão de Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 22 anos, suspeita de mandar matar Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 25 anos, na manhã de 4 de novembro, em Sepetiba, Zona Oeste do Rio. A vítima foi assassinada com um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho do filho.

Quem tiver informações sobre a localização de Gabrielle pode ligar para os números (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, enviar mensagem pelo WhatsApp (21) 2253-1177 ou usar o aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido.

Gabrielle está foragida e teve a prisão temporária decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio pelo crime de homicídio qualificado.

Relembre o caso

Laís foi morta na Travessa Vitória, em Sepetiba, enquanto passeava com o filho de 1 ano e 8 meses. Segundo a Polícia Civil, Gabrielle, atual companheira do ex-marido da vítima, arquitetou o crime para tentar obter a guarda da filha mais velha de Laís.

De acordo com as investigações, Gabrielle ofereceu cerca de R$ 20 mil a dois homens — Erick Santos Maria Lasnor, de 30 anos, e Davi de Souza Malto, de 24 — para executar a vítima. Os dois foram presos e confessaram o crime.

“Eles receberam 20 mil reais para executar. Mas no dia eles foram pra levantar a rotina da vítima, da Laís. Mas aí eles vislumbraram a possibilidade de matá-la, e o fizeram”, disse o delegado responsável pelo caso.

Laís Pereira morreu em Sepetiba aos 24 anos de idade — Foto: Reprodução

A mãe de Davi denunciou o filho após reconhecê-lo nas imagens das câmeras de segurança.

“Eu quero pedir perdão pra esse pai. Essa família da Laís que chora. Porque se eu tô sofrendo, eu sei que a dor deles é muito maior”, afirmou Kelly Silva de Souza.

Por g1 Rio

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