Chefe do Pentágono adverte Maduro que ‘a bola está com ele’ | Rio das Ostras Jornal

Chefe do Pentágono adverte Maduro que ‘a bola está com ele’

'Eu não gostaria de ser Nicolás Maduro neste momento' 
EFE/EPA/JIM LO SCALZO

Pete Hegseth afirmou que forças dos EUA estão mobilizadas em ‘uma ilha flutuante de poder americano’ e ‘prontos para usar esse poder para interceptar e destruir narcoterroristas’ que enviam drogas ao país

Os Estados Unidos manterão sua presença militar no Caribe, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, “terá que tomar decisões”, porque “a bola está com ele”, declarou o chefe do PentágonoPete Hegseth, em uma entrevista divulgada nesta quarta-feira (10) pela Fox News.

 “Eu não gostaria de ser Nicolás Maduro neste momento. Maduro tem muitas decisões a tomar. Estamos mobilizados em uma ilha flutuante de poder americano e estamos prontos para usar esse poder para interceptar e destruir os ‘narcoterroristas’ que enviam drogas ao nosso país”, declarou o agora secretário de Guerra a bordo de um destróier em águas do Caribe. “A bola está com ele”, acrescentou.

Nas últimas semanas, os Estados Unidos mobilizaram oito navios na região, e a tensão aumentou consideravelmente há oito dias, quando um míssil destruiu uma lancha e matou 11 “narcoterroristas”, nas palavras do presidente Donald Trump, que haviam partido da Venezuela.

Caracas criticou o ataque militar sem precedentes e seus aviões sobrevoaram um navio americano em seguida. Washington respondeu com o envio de caças F-35 a Porto Rico, e Hegseth visitou as tropas no início desta semana, além do destróier, onde concedeu esta entrevista.

Governos latino-americanos de esquerda criticaram a escalada, especialmente Brasil Colômbia, enquanto outros, como Trinidad e Tobago, celebraram a presença americana. “Sabemos que Nicolás Maduro está envolvido em tudo isso há muito tempo. Ele foi acusado e é procurado pelas autoridades do Distrito Sul de Nova York. Há uma recompensa de 50 milhões de dólares (270 milhões de reais), e o governo dos Estados Unidos o busca”, lembrou Hegseth.

Hegseth também se referiu à mobilização militar como uma resposta à China, que, segundo ele, ampliou sua influência exponencialmente. “A China está se posicionando em nosso hemisfério. O governo anterior dormiu ao volante em muitos aspectos da América Central e do Sul (…). Não devemos ceder este hemisfério a ninguém”, indicou.

Com informações da AFP

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