O número total de participantes será divulgado após 21 de julho, data limite para pagamento da taxa de inscrição. Foto - Arquivo/Agência Brasil
Inscrições seguem até o dia 20 e devem ser feitas pelo site oficial. Edital mantém o modelo inovador do concurso, com foco na inclusão, equidade e modernização do acesso
Em menos de 24 horas, mais de 100 mil pessoas já realizaram inscrição
para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). Os
interessados podem se inscrever até o dia 20. O número total de participantes
será divulgado após 21 de julho, data limite para pagamento da taxa de
inscrição. Ao todo, o CPNU 2 vai selecionar 3.652 candidatas e candidatos para
32 órgãos da Administração Pública Federal, organizados em nove blocos temáticos.
São 3.144 vagas de nível superior e 508 de nível intermediário.
"A gente está super feliz de novo com a velocidade das
inscrições. Em 23 horas, já temos mais de 100 mil inscritos (100.070 inscritos)
em todos os blocos. Então, a gente está bem feliz, mais uma vez, com a adesão
da população na nossa modalidade de concursos”, afirmou a ministra da Gestão e
Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
INCLUSÃO — O edital mantém o modelo inovador do concurso
nacional, com foco na inclusão, equidade e modernização do acesso ao serviço
público. O CPNU incorpora uma série de medidas alinhadas à Lei nº 14.723/2023
(Nova Lei de Cotas) e às diretrizes de direitos humanos e políticas públicas,
garantindo maior representatividade e diversidade na administração pública.
Uma das novidades é a política de equiparação entre homens e mulheres
na convocação para a segunda etapa, correspondente à prova discursiva. Será
garantida a presença de pelo menos 50% de mulheres entre os convocados para a
segunda fase do concurso (prova discursiva). Se o percentual mínimo não for
atingido com base nas notas da prova objetiva, mais mulheres serão chamadas
além do número inicialmente previsto.
A medida busca enfrentar a disparidade observada na primeira edição:
embora as mulheres tenham sido maioria nas inscrições (56%) e presença
significativa na prova (54%), representaram 37% das aprovações.
"Resolvemos adotar uma medida que foi feita no concurso do Itamaraty. A
lógica é equiparar, na passagem da prova objetiva para a prova discursiva, o
mesmo número, no mínimo, de homens e mulheres. Se tiverem mais mulheres, não se
aplica essa regra", detalhou a ministra.
Essa ampliação não retira a vaga de ninguém: todos os candidatos que
atingirem a nota mínima serão convocados normalmente. O que muda é que, quando
necessário, o número de mulheres será complementado para assegurar equidade.
Essa regra não altera o resultado final, que continuará sendo definido pela
soma da nota da objetiva, discursiva e de títulos (quando houver).
De acordo com a ministra, a desigualdade de tempo disponível para estudo é um dos fatores que prejudicam o desempenho feminino, em função da sobrecarga de trabalho e cuidado. Já na etapa discursiva, em que é avaliada também a bagagem acumulada ao longo da vida, as mulheres tendem a ter desempenho mais equilibrado. "A prova objetiva requer estudo mais focado, a gente percebe que as mulheres, pela dupla, tripla jornada, têm mais dificuldade de fazer aquele estudo focado. Então, na nossa visão, dar chance para que elas possam entrar e concorrer nessa segunda etapa, na mesma quantidade que os homens, ajudaria", avaliou.
SEGURANÇA — O CPNU 2 também traz avanços importantes nas
medidas de segurança. Uma das principais inovações é a identificação dos
cartões de resposta e das redações por meio de código de barras individual, garantindo
o anonimato dos candidatos durante a correção e reforçando a integridade do
processo seletivo. Outros procedimentos de identificação também serão mantidos
e aprimorados, como a coleta de dados biométricos (impressões digitais),
assinatura em próprio punho e exame grafológico, todos aplicados de forma
padronizada em todo o país.
A estrutura de segurança pública adotada na primeira edição será
mantida e aperfeiçoada. O planejamento e o monitoramento das etapas contam com
a atuação estratégica da Enap (Escola Nacional de Administração Pública) e do
Ministério da Justiça e Segurança Pública, garantindo o apoio de órgãos
federais e estaduais de segurança em todas as fases do concurso. O esquema de
monitoramento contínuo prevê fiscalização próxima, capacitação constante das
equipes e a atuação de um grupo de gestão de crise formado por órgãos
governamentais.
CRONOGRAMA – CPNU 2
- Inscrições: 2 a
20/7/2025
- Pagamento da taxa
de R$ 70,00: até 21/7/2025
- Solicitação de
isenção da taxa: 2 a 8/7/2025
- Prova objetiva:
5/10/2025
- Divulgação do
resultado da objetiva e convocação para a discursiva: 12/11/2025
- Envio de títulos:
13 a 19/11/2025
- Prova discursiva:
7/12/2025
- Procedimento de
confirmação de cotas: 30/11 a 8/12/2025
- Divulgação da primeira lista de classificação: 30/01/2026
Secretaria de Comunicação
Social da Presidência da República
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