Reza Pahlavi, filho do último xá da Pérsia e ativista pela liberdade do Irã, fez neste sábado (14) um apelo direto ao povo iraniano para que se levante contra o regime dos aiatolás, afirmando que este é o momento de maior fragilidade do poder estabelecido desde a Revolução Islâmica de 1979.
“Compatriotas, a República Islâmica e seus
líderes incompetentes e criminosos arrastaram o Irã para a guerra e são
responsáveis pela situação atual”, afirmou Pahlavi em uma mensagem publicada
nas redes sociais.
Segundo ele, “após décadas de
corrupção, incompetência e opressão, este regime se encontra agora em seu ponto
mais frágil e mais fraco”. Para o ativista, essa é uma oportunidade histórica
para que a população recupere o país.
“Irã pertence a vocês, e
recuperá-lo está em suas mãos. Cada ato de desafio da sua parte, como não
comparecer ao trabalho, trabalhar menos ou chegar atrasado, pode desferir um
golpe contundente no corpo enfraquecido deste regime”, incentivou, sugerindo uma
forma de resistência civil à repressão.
Ele também dirigiu um apelo às
forças armadas, policiais e de segurança, pedindo que “se desliguem deste
regime e se unam ao povo” neste momento decisivo. À comunidade internacional,
Pahlavi solicitou que “apoiem o povo iraniano, em vez de apaziguar o regime
islâmico”.
“Seu colapso definitivo só poderá
ser alcançado pelas poderosas mãos da grande nação iraniana. O Irã pertence a
vocês, e recuperá-lo está em suas mãos. Juntos, lado a lado, prevaleceremos”,
declarou. E concluiu: “Que o Irã perdure para sempre! Viva a nação iraniana!”
As declarações de Pahlavi ocorrem
em meio à intensificação dos ataques israelenses contra alvos estratégicos em
território iraniano, incluindo bases militares, instalações nucleares e
depósitos de defesa. Oficiais e cientistas iranianos estariam entre os mortos.
Neste sábado, o general de
brigada israelense Effie Defrin afirmou que “dezenas de aviões sobrevoam
livremente Teerã, graças ao golpe inicial que eliminou a ameaça dos sistemas de
defesa aérea iranianos. Teerã já não é imune. A capital está exposta aos
ataques israelenses”.
A ofensiva prosseguiu com uma
série de bombardeios. As Forças de Defesa de Israel atacaram uma instalação
militar subterrânea no oeste do Irã, que havia sido exibida anteriormente pelo
regime como parte de seus recursos estratégicos. Segundo o Exército israelense,
foram neutralizados “múltiplos mísseis terra-terra e de cruzeiro”, além da
infraestrutura necessária para seus lançamentos.
Antes disso, tropas israelenses
já haviam conduzido ataques com drones ao campo de gás South Pars, à refinaria
Fajr Jam e ao terminal de GNL de Kangan, todos na província de Bushehr, no sul
do Irã. A ação provocou um incêndio de grandes proporções, seguido por uma
explosão e paralisação das atividades.
À noite, enquanto lançava seus
próprios mísseis contra Israel, o regime iraniano enfrentava novas explosões
nos arredores de Teerã, incluindo dois depósitos de combustível e uma
instalação do Ministério da Defesa.
Gazeta Brasil

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