Paralisação foi realizada nesta
quarta-feira (7) e faz parte da greve nacional dos servidores da Cultura
iniciada em abril.
Servidores do Museu Imperial, em
Petrópolis (RJ), na Região Serrana, paralisaram as atividades nesta
quarta-feira (7) em apoio à greve nacional dos trabalhadores da Cultura
federal, deflagrada em 29 de abril.
O movimento reivindica
valorização profissional, o cumprimento de acordos anteriores e a criação do
Plano de Carreira da Cultura (PCCULT).
A principal crítica da categoria
é a ausência de diálogo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços
Públicos (MGI).
Segundo os servidores, seis
reuniões já foram marcadas e desmarcadas pelo ministério desde a entrega
oficial da proposta do PCCULT à ministra Esther Dweck.
Sem avanços nas negociações, os
servidores alegam que seguem sem garantias mínimas, mesmo após duas décadas de
mobilização.
De acordo com os trabalhadores,
acordos firmados por governos anteriores, inclusive para a abertura de mesas de
negociação, continuam sem resposta.
A categoria também denuncia o
desmonte da área cultural, que tem causado evasão de profissionais e ameaça a
preservação do patrimônio histórico e cultural brasileiro.
Para os servidores do Museu
Imperial, a paralisação é uma forma de protesto diante do acúmulo de
responsabilidades, das condições precárias de trabalho e da falta de
valorização profissional.
O movimento afirma que seguirá
pressionando por melhorias e não descarta novas ações ao longo das próximas
semanas.
Por Priscilla Torquato, g1 — Cabo Frio
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!