A técnica de enfermagem Fernanda Gomes Mello, de 40 anos, foi morta a tiros no loteamento Ambal, em Itaocara — Foto: Reprodução redes sociais
Filho do ex-casal foi preso, mas
teve a liberdade provisória concedida pelo juízo da custódia após pedido da
defesa. A técnica em enfermagem Fernanda Gomes de Mello, de 40 anos, foi morta
a tiros no loteamento Ambal na quarta-feira (7).
A técnica em enfermagem Fernanda
Gomes Mello, de 40 anos, foi morta a tiros no loteamento Ambal, em Itaocara,
no Noroeste Fluminense, na última quarta-feira (7). Segundo a polícia, a vítima
estava de moto já perto de casa quando foi interceptada pelo ex-marido. O filho
deles foi preso suspeito de matar o pai logo depois da morte da mãe.
A prisão foi feita por policiais
civis da 135ª Delegacia de Polícia de Itaocara e militares do 36º BPM (Santo
Antônio de Pádua).
De acordo com investigações do
delegado Eduardo Cruz, o ex-marido atirou na vítima com uma arma de fogo
calibre 12. Depois, ele foi para a casa onde mora, que fica perto da casa da
vítima. A polícia soube que há uma disputa judicial pelo imóvel da família e,
por isso, Fernanda havia deixado o ex-marido morando no local até que a Justiça
resolvesse a ação civil. Discussões entre o ex-casal também teriam motivado a
saída da mulher do imóvel. Ela morava nas proximidades junto ao filho e à
nora.
Ainda segundo o trabalho de
inteligência da polícia, o jovem de 22 anos, filho do ex-casal, teria ido atrás
do pai após o crime, sacado a arma de fogo e atirado contra ele.
A princípio, o caso estava sendo
tratado como feminicídio seguido de suicídio praticado pelo homem, mas, após
ser realizada perícia, a polícia concluiu ter acontecido homicídio, sendo o
filho o principal suspeito.
“Na verdade, não houve suicídio e
sim homicídio. Em razão disso, foram colhidas provas testemunhais na delegacia
de polícia. Com base nesses elementos, foi possível verificar que havia uma
única pessoa dentro da residência no momento em que o segundo homicídio foi
praticado”, esclareceu o delegado titular da 135ª DP, Eduardo Cruz.
Ao g1, o advogado de
defesa do filho do ex-casal, Michel Machado, disse que a prisão é completamente
descabida e desprovida de fundamentos.
Michel disse ainda que não há
prova concreta e objetiva de que o filho da vítima tivesse efetuado o disparo
que culminou com a morte do pai.
Durante audiência de custódia do
acusado nesta sexta-feira (9), o advogado requereu ao juízo o relaxamento da
prisão ou a liberdade provisória do indiciado. A tese da defesa foi acatada
pelo juízo da custódia, sendo concedida a liberdade provisória do suspeito.
Por Lilia Bustilho, g1 — Itaocara
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