Com esta decisão, as 20
audiências realizadas desde 11 de março, em que 40 testemunhas prestaram
depoimento, provas foram apresentadas e as três filhas da lenda argentina
testemunharam, foram revogadas
A Justiça argentina anulou, nesta
quinta-feira (29), o julgamento de sete acusados de homicídio do astro do
futebol Maradona,
após o impedimento de uma das juízas na terça-feira por estrelar um
documentário não autorizado sobre o caso. O novo julgamento ainda não tem data
de início, já que depende da designação de um novo tribunal, que será feita por
sorteio. As partes ainda podem recorrer da anulação, explicaram à AFP os
advogados do caso, que duvidam que o processo possa ser retomado este ano.
“Ouvidas todas as partes, é anunciada a decisão do tribunal, que é a nulidade
do julgamento”, disse o magistrado Maximiliano Savarino no tribunal de San
Isidro, perto de Buenos Aires, onde o processo era julgado. Com esta decisão,
as 20 audiências realizadas desde 11 de março, nas quais mais de 40 testemunhas
prestaram depoimento, provas foram apresentadas e as três filhas de Maradona testemunharam,
foram anuladas.
O tribunal, portanto, deferiu o
pedido da acusação, dos denunciantes e da maioria dos advogados de defesa para
nomear três novos juízes e reiniciar o processo, que busca determinar se a
morte do astro do futebol em 2020 foi um homicídio. O impedimento da juíza
Julieta Makintach foi declarado na terça-feira, após o escândalo desencadeado
por sua participação em uma série documental sobre o caso, parcialmente gravada
no tribunal de San Isidro. A gravação foi feita sem o conhecimento das partes.
Imagens e roteiros da série foram exibidos em uma audiência na terça-feira, e a
juíza deixou o julgamento imediatamente.
Com informações da AFP

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