Segundo Álvaro Leyva, o
presidente da Colômbia desapareceu em Paris por dois dias durante visita
oficial à França e também observou que um ‘colaborador muito próximo’ do
político usa cocaína
Um ex-chanceler do governo do presidente
colombiano, Gustavo
Petro, afirmou nesta quarta-feira (23) que o líder esquerdista sofre de
dependência de drogas, na mais recente acusação desse tipo, que Petro sempre
nega. O ex-ministro Álvaro Leyva, que foi um dos aliados políticos mais
próximos de Petro, relatou em uma carta publicada na rede X uma viagem a Paris
com fins diplomáticos junto ao presidente, criticado por sua política
antidrogas e pelo aumento da produção de cocaína no país durante seu mandato.
Segundo ele, o presidente desapareceu na capital francesa por dois dias durante
aquela visita oficial à França, que ocorreu em outubro de 2023. “Foi em Paris
que pude confirmar que você tem um problema de dependência de drogas”, afirmou
ele em sua carta. Foram “momentos constrangedores para mim como pessoa e como
chanceler. E ainda mais quando descobri onde esteve”, acrescentou, sem dar
detalhes específicos.
Petro respondeu em sua conta no
X: “Paris não tem parques, museus, livrarias, mais interessantes do que o autor
(da carta), para passar dois dias? Quase tudo em Paris é mais interessante”,
disse ele. Leyva fez vários ataques a Petro nas redes sociais desde que teve
que deixar o cargo, em fevereiro de 2024. Em abril, ele deu a entender no X que
“a pessoa que lidera o topo do Estado” é viciada em narcóticos, mas sem
mencionar Petro pelo nome. O líder esquerdista afirmou na época que seu único
“vício” era o café. Os frequentes atrasos inexplicáveis do presidente em
eventos às vezes são associados a uma suposta dependência. Em uma ocasião,
quando era candidato, Petro pediu desculpas por comparecer a um evento público
embriagado.
Leyva também observou que um
“colaborador muito próximo” de Petro usa cocaína. Essas declarações foram
interpretadas como mensagens contra Armando Benedetti, braço direito do
presidente e atual ministro do Interior. Benedetti admitiu recentemente que
teve que passar por tratamento para curar sua dependência de drogas.
Petro minimizou os efeitos da
cocaína e afirma que o uísque “mata mais” pessoas. Ele não descarta a
legalização da droga e defende uma mudança de postura no combate ao tráfico.
Sob seu governo, a Colômbia quebrou seu próprio recorde de produção de cocaína
e hectares de cultivo de drogas em 2023.
Com informações da AFP
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