Operação com presença do Procon Cabo Frio interdita revendedora de suplementos alimentares em Tamoios | Rio das Ostras Jornal

Operação com presença do Procon Cabo Frio interdita revendedora de suplementos alimentares em Tamoios

Fotos: Divulgação

Foram encontrados produtos em condições inadequadas de armazenamento, sem data de validade nos frascos, entre outras irregularidades

Uma operação da 126ª Delegacia de Policia Civil com a participação do Procon Cabo Frio e da Polícia Militar resultou na interdição de um imóvel que funcionava como revendedora de suplementos alimentares no bairro Centro Hípico, em Tamoios. A ação foi realizada na noite desta quinta-feira (6), a partir de uma investigação da delegacia do município (126ª DP), com informações repassadas pelo Disque Denúncia.

O Procon foi chamado a participar da operação pela Polícia Civil e constatou crimes contra o consumidor e contra a ordem econômica. Os produtos encontrados estavam armazenados de forma inadequada, expondo os consumidores ao risco. Os itens eram comercializados por plataformas de venda na internet, com diversas irregularidades, tais como falta da data de validade e de outras informações relevantes nos frascos. Essas informações devem ser inseridas pelo fabricante, mas foram colocadas posteriormente pelos revendedores locais.

No estoque, também foram encontrados frascos de um suplemento alimentar com nome similar a uma famosa marca de remédio contra diabetes utilizado para emagrecimento. Segundo a coordenadora-geral do Procon, Mônica Bonioli, a ação foi feita de forma dolosa, de forma a ludibriar os consumidores.

“Eles compravam os medicamentos sem data de fabricação e validade e colocavam um rótulo próprio, sem que o consumidor tenha qualquer garantia de que a data que consta na embalagem é a verdadeira. Além disso, colocavam produtos para venda na internet com nome parecido ao de outro, com outra finalidade, induzindo o consumidor ao erro. Por isso, foram notificados e interditamos o local”, explicou a coordenadora.

Administrativamente, os responsáveis pelo local terão um prazo de dez dias para apresentar a defesa. Três suspeitos foram levados para a delegacia e enquadrados por crime contra as relações de consumo, com indução do consumidor ao erro, cuja pena varia de dois a cinco anos de prisão ou multa.

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