Neste sábado (8), Dia Internacional das Mulheres, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a indicação da advogada Verônica Sterman para uma vaga no Superior Tribunal Militar (STM). A nomeação, que conta com o apoio da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e da primeira-dama Janja da Silva, é um marco na história da corte militar, já que, se aprovada, Sterman se tornará a segunda mulher a ocupar uma cadeira no tribunal, que tem 217 anos de funcionamento.
Verônica Sterman é uma renomada
advogada, especializada em Direito Penal, formada pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre em Direito Penal pela Universidade de
São Paulo (USP). Ela é sócia do escritório Abdalla Sterman Advogados. Além
disso, a profissional teve destaque ao defender Gleisi Hoffmann e o ex-ministro
Paulo Bernardo em processos relacionados à Operação Lava-Jato.
A nomeação de Sterman para o
cargo de ministra do STM ainda precisa ser aprovada pelos senadores, que farão
a sabatina para decidir se confirmam ou não a indicação. Caso seja aprovada, a
advogada assumirá a vaga deixada pelo ministro José Coêlho Ferreira, que se
aposentará em abril. O Superior Tribunal Militar é responsável por processar e
julgar crimes militares, especialmente aqueles envolvendo as Forças Armadas.
A escolha de Sterman vem após uma
disputa acirrada. Ela havia sido cotada anteriormente para uma vaga no Tribunal
Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), mas foi preterida por Lula, que indicou
Marcos Moreira, apadrinhado político do ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
Se confirmada, Verônica Sterman
será uma das poucas mulheres a integrar o STM, destacando-se em um campo
historicamente dominado por homens. A nomeação, além de ser um gesto de
reconhecimento ao trabalho da advogada, representa um avanço na
representatividade feminina nas esferas de poder no Brasil.
Gazeta Brasil
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