As Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram, nas últimas 24 horas, operações terrestres “específicas” contra jihadistas no centro e sul da Faixa de Gaza. De acordo com um comunicado oficial das FDI, o objetivo dessas operações é expandir a zona de segurança e criar uma região de amortecimento parcial entre o norte e o sul da região.
Durante essas ações, as forças
israelenses conseguiram retomar e expandir novamente o controle sobre o eixo
Netzarim, uma área estratégica dentro da Faixa de Gaza. Além disso, foi
decidido que as forças da Brigada Golani serão posicionadas no setor sul,
ficando prontas para realizar operações adicionais na área.
O comunicado destaca que as
Forças de Defesa de Israel continuarão suas ações contra as organizações
terroristas na Faixa de Gaza para proteger os cidadãos do Estado de Israel.
Israel retomou, nesta
terça-feira, suas operações militares no enclave palestino, com uma ofensiva em
grande escala contra o grupo terrorista Hamas, após o fracasso das negociações
para avançar na trégua implementada desde janeiro.
Em um comunicado divulgado pelo
The Times of Israel, o governo afirmou que as Forças de Defesa de Israel (FDI)
receberam ordens do primeiro-ministro Netanyahu e do ministro da Defesa, Israel
Katz, para intensificar os ataques com o objetivo de desmantelar a
infraestrutura militar e política do Hamas, além de garantir a libertação dos
reféns israelenses.
Com a retomada dos ataques, o
Comando do Frente Interno das FDI anunciou a suspensão das aulas nas cidades
israelenses próximas à fronteira com Gaza.
Os bombardeios continuaram na
madrugada de quarta-feira contra alvos terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica
Palestina na Faixa de Gaza, marcando a segunda noite consecutiva de ataques
após o colapso das negociações de cessar-fogo. Segundo as Forças de Defesa de
Israel (FDI), cerca de 20 alvos foram atingidos, incluindo um local militar do
Hamas no norte do enclave, onde se preparavam lançamentos de foguetes contra o
território israelense.
Além disso, a Marinha israelense
atacou várias embarcações pertencentes à Jihad Islâmica na costa de Gaza, que,
segundo o exército israelense, eram usadas para atividades terroristas.
O grupo terrorista Hamas informou
que 13 pessoas morreram nos bombardeios noturnos, embora esses números não
tenham sido verificados de forma independente. Os ataques ocorrem em meio a uma
escalada de tensão após o rompimento das negociações para alcançar uma trégua
entre Israel e os grupos armados em Gaza.
“As FDI continuam atacando alvos
terroristas na Faixa de Gaza para eliminar qualquer ameaça à população civil
israelense e às suas tropas”, afirmou o exército em um comunicado divulgado no
Telegram.
Por outro lado, o exército de
Israel pediu aos residentes de Gaza que evacuem as áreas consideradas “zonas de
combate” no norte e sul do enclave. Em uma mensagem no X, o porta-voz militar
Avichay Adraee alertou a população de Beit Hanun, Khirbet Khuza’a e Abasan
al-Jadida de que esses locais são “frentes de combate perigosas” e recomendou
que se desloquem para abrigos no oeste de Gaza City e Khan Yunis para sua
segurança.
Com informações de EFE
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